Vacinas!
Vacinas!
Ser mãe e pai na pandemia
Todos os dias bombardeados com opiniões contraditórias
Têm de decidir se vacinam ou não as suas crianças
O que não acontecia antes da pandemia
Se bem que alguns já vinham contestando as vacinas
Animados por as doenças terem sido erradicadas
Graças às vacinas que foram sendo implementadas
Esquecendo-se que, se chegámos a esquecermo-nos
Das doenças tão temidas pelos nossos antepassados
Isso tinha sido devido às vacinas, que foram sendo produzidas
Lembro-me da primeira vez que fui vacinado
Tinha sete ou oito anos, foi com um aparo
Cujas marcas ficaram para o resto da vida
Foram à escola e vacinaram todos, sem contestação
Daí para cá tenho sido vacinado, sem hesitação
O meu Boletim Individual de Saúde é de 1964
Do Ministério da Saúde e Assistência – Direcção-Geral de Saúde
Ano em que fui vacinado pela segunda vez, porque era obrigatório
Ter a vacinação em dia
Para fazer exames Liceais, como, ainda, hoje acontece
Onde constam as vacinas inoculadas:
Vacinação Anti - Variólica
Vacinação com B. C. G.
Vacinação Anti – Tetânica
Vacinação Anti – Tifóide ou TD
Não constam as da vida militar
Onde tive direito a duas doses
Por não ter concluído a primeira recruta, por acidente
Despachavam uma dúzia, de cada vez, um ia espetando as agulhas, outro ia injetando a vacina
De pé, fazendo com que alguns desmaiassem, devido à espera pela inoculação
Eram injetadas na omoplata, à sexta-feira, para termos 3 dias para recuperar (sábado à tarde e domingo em casa)
Quase que não podíamos mexer o braço, eram doses bem aviadas!
Mas, permitiram-nos passar mais de dois anos, em Angola, de boa saúde
Por ter vindo de férias à Metrópole, exigiram que fosse vacinado contra a febre-amarela
Durante este ano:
Covid-19, Vacina AstraZeneca:
Primeira dose
Segunda dose
Vacina de mRNA contra a Covid-19 (com nucleósido modificado) da Pfizer
Terceira dose
Oxalá fique por aqui!
José Silva Costa