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07
Abr22

Roubar!

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Roubar

 

Roubam azeitonas, pinhas, cortiça, automóveis, cobre e tudo o que conseguem vender

Se ninguém comprasse produtos roubados, haveria menos roubos

Olhos que veem, mãos que pilham

A opinião pública, infelizmente, tolera o roubo

Não condenamos veemente quem rouba

Não condenamos veemente quem compra coisas roubadas

Muitos colaboram com os gatunos, comprando-lhes o que roubam

Durante muitos anos, o roubo do cobre foi um grande problema, não só pelo valor do roubo, como pelos incómodos causados

Desde que os compradores de ferro velho foram obrigados a pagarem todas as compras em cheque e com a apresentação do cartão de contribuinte do vendedor, parece que os roubos diminuíram, ou foi o cobre que diminuiu!

Ultimamente têm sido os catalisadores dos tubos de escape dos automóveis e os contadores do gás, por serem fabricados com materiais valiosos

Há dias, na Amadora, o roubo de um contador de gás, provocou uma explosão, que fez com que um bombeiro ficasse ferido, e a destruição do prédio e de carros

Recentemente, na Galiza, concelho de Cascais, o roubo de contadores de gás fez com que ficassem duas pessoas feridas e os prédios tivessem de ser evacuados

O gás natural, antes da crise energética e da invasão da Ucrânia, pela Rússia, parecia ser a galinha dos ovos de oiro, fazendo com que as novas urbanizações tenham de ter instalação, para gás natural

Em vez da utilização do gás natural, acho que devem obrigar a colocar painéis fotovoltaicos, em todos os telhados, nem que tenham de ser subsidiados, para nos vermos livres das explosões e contribuirmos para um planeta sustentável

Em 2008 troquei o gás pelo solar, para o aquecimento de água, com uma resistência elétrica, para quando o sol está de férias

Comprámos uma placa de indução, para cozinharmos e acabámos com o gás

Em 2011, pedimos um empréstimo de 22 mil euros, a dez anos, que com os juros ficou em 24 mil, para a colocação de 18 painéis fotovoltaicos

Nós pagámos o empréstimo em 10 anos. Mas, o sol precisou de 11 anos, para o pagar

Se podemos produzir eletricidade, não importemos gás, nem petróleo!

José Silva Costa

 

 

 

 

 

08
Mar22

Dia Internacional da Mulher

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Dia Internacional da Mulher

 

Mães, Irmãs, Namoradas, Esposas, Filhas

Aquelas com que o Mundo pode contar

Para que seja habitável, mais alegre e sustentável

Colocadas em segundo plano por todas as religiões

Têm, ao longo dos séculos, sido discriminadas e violentadas

Consideradas, propriedades dos homens

Sem direitos, sem voz, sofrem a brutalidade da sua força

Também na educação têm sido preteridas

Relegadas para o trabalho doméstico e assistencial, mais mal pagos

Ainda são poucos os países onde conseguiram uma igualdade formal

Na prática, poucas conseguem lugares de chefia em pé de igualdade com os homens

Isto, em sociedades mais instruídas e desenvolvidas!

No resto do mundo são tratadas como seres inferiores

Sujeitas a todos os vexames: mutiladas, negociadas, acasaladas à força

Séculos e séculos de maus tratos, muitas vezes elogiadas com bonitas palavras

Mas, tão mal tratadas pela força bruta dos músculos

Por causa do ciúme, do álcool, por serem bonitas flores

Algumas têm conseguido a emancipação

Mas, à custa de muito trabalho e muita determinação

Contínua a haver quem queira a sua subjugação

Mantendo-as presas à procriação

Sem estatuto, nem função

Numa total submissão

Sem alfabetização

Uma triste situação

Que ninguém arrisca, se um dia terá solução.

Um feliz dia para todas as Mulheres!

 

José Silva Costa

 

15
Nov21

A pintura

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A pintura

 

O vento liso desliza suavemente sobre o monte

Leva o perfume e o branco frio à sua frente

Tudo à sua volta é atraente

As altas árvores, de folhas pintadas com as cores do outono, encantam

Mostram-nos um lindo quadro, pintado pela Natureza

O riacho corre, sonolento, encosta a baixo, amolecendo a sua dureza

Com pressa de dar de beber ao rio, vazio

Triste, por ver as hortas, das suas margens, mortas

Pomares sem flores, cheios de dores, a morrerem de sede

As abelhas estão preocupadas, sem flores, por quem é que vão ser alimentadas?

Esperam que aqueles que vivem do seu tralho, não as abandonem

A biosfera é composta de muitas interdependências

Esta nossa casa tem muitas vizinhanças

É da nossa responsabilidade mantê-la habitável

Mas, a nossa ganancia não é sustentável

Queremos, sempre, mais e mais

Desflorestamos tudo, para termos mais terrenos aráveis

Sem nos preocuparmos com quem vivia lá dentro

Que ficou sem qualquer sustento!

Será que ainda vamos a tempo de virar este momento?

Os técnicos dizem que não podemos perder mais tempo.

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

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