Formosura
Formosura
O branco do teu roupão
Deixa ver como a tua mão
O abre para ver o peito romã
Com dois ímanes apontados ao céu
Que o roupão não consegue tapar
Dos quais não consigo desviar o olhar
Que navega por esse mar
Que separa os dois cumes
Por mais que queira descer
Pelas tuas torneadas pernas
Os meus olhos estão sempre
Nos teus seios a embater
Por mais que queira ver
Os teus bonitos olhos a navegar
Os teus peitos é que atraem o meu olhar
Mesmo quando te estou a beijar
Os meus olhos, o que querem
É os teus seios destapar
Mesmo com os teus lábios de encantar
É no teu colo que me quero deitar
Não vale a pena pintarem os olhos e os lábios
Porque o que nos hipnotiza são as duas bonitas romãs
A quererem saltar dos soutiens
Colocarem pestanas postiças
Pintarem os cabelos e unhas de gel
Porque o tempo e a água tudo desbota
Só os seios se mantêm ao natural
Mesmo que percam alguma elasticidade
Serão, sempre, a atração principal.
José Silva Costa