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cheia

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15
Dez22

A sedutora

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Lisboa! A sedutora

8

Com a Revolução de 25 de Abril de 1974, o País abriu as fronteiras e teve de se adaptar à concorrência

Hoje, a etiqueta “ fabricado em Portugal” é reconhecida e apreciada por nacionais e estrangeiros

A Educação é o motor para o desenvolvimento da Nação. Mas, infelizmente, nem todos os Governantes têm sensibilidade e sabedoria para investirem e escolherem Ministros capazes de fazerem avançar o País, para não falar da escolha dos amigos, incompetentes

O Professor Veiga Simão, em 1970, foi nomeado Ministro da Educação Nacional, pelo Professor Marcelo Caetano

Defensor da democratização do Ensino, fez uma das mais importantes reformas, que ainda hoje dá frutos

Foi responsável pela criação das Universidades Nova de Lisboa, do Minho e de Aveiro, e do  Instituto Universitário de Évora

Uma das medidas que mais beneficiou os mais desfavorecidos, estudantes trabalhadores, foi a possibilidade de se fazer o segundo ciclo liceal, por disciplina, em vez da obrigação de o fazer por secção (secção de letras ou de ciências) a partir dos dezoito anos, candidatando-se a exame, como alunos externos

O Ensino Liceal constava de três ciclos. Para o primeiro ciclo liceal, o primeiro e segundo anos, terceiro, quarto e quinto, anos para o segundo ciclo, sexto e sétimo, anos para o terceiro ciclo

Fazer os três anos por disciplinas, em vez de ter de fazer todas as disciplinas em simultâneo, fez com que muitos rapazes conseguissem completar o Ensino Liceal, dando-lhes acessos à classe de Oficiais, ingressando no curso de Oficiais Milicianos, para cumprirem o serviço militar obrigatório

Diz-se que esta alteração, no ensino secundário, fez com que os filhos dos pobres, também, tenham contribuído para o Movimento das Forças Armadas, que derrubou a ditadura, na madrugada do 25 de abril de 1974

Por volta dos meados da década de sessenta, o Exército passou a exigir o segundo ciclo liceal, para a frequência do curso de Sargentos Milicianos, porque já tinham candidatos suficientes com o segundo ciclo liceal

Por toda a Lisboa havia Colégios e Centros de Ensino de Línguas, e os alunos das Universidades davam explicações aos do Ensino Liceal

Fosse porque a guerra despertou, nos rapazes, a vontade de cumprirem o serviço militar como oficiais ou sargentos, em vez de praças, fosse porque a vida de caixeiro era muito dura, todo o dia de pé, com horários de trabalho de oito horas, só para inglês ver, porque esses horários não eram cumpridos

Na década de sessenta, os Colégios, os Centros de Línguas e as explicadoras e explicadores tiveram uma grande procura

A ambição era saltar do balcão para o escritório. Mas, para isso, era preciso ter o segundo ciclo liceal.

Continua

 

 

 

25
Jul22

Água!

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Água!

Mais um quente verão

Dizem que, cada vez, serão mais quentes

Queixam-se as sementes

Que com tão alto calor, não conseguem germinar

Queixam-se as pessoas, as árvores, os peixes, que estão a asfixiar

Sem água, como é que podem respirar e nadar!

Como é que vão fazer, para tanta gente alimentar?

Se a água continuar a escassear, vamos ter de nos adaptar

A muito menos água gastar e deixar de a desperdiçar

Caía do céu, com abundância!

Mas, começou a faltar, e se assim continuar

Temos de a ir buscar ao mar

Vai ficar muito mais cara

Que remédio, se o céu deixou de a dar!

Cansou-se de ver como a estragávamos

Agora, vamos ter de aprender como utilizá-la

Não há nada como a Natureza, para nos castigar e ensinar como a respeitar

Vamos ter de, a água, poupar

E de a valorizar, como se de ouro se tratasse

Água é fonte de vida!

Não podemos continuar a desperdiçá-la

Temos de reutilizá-la, armazená-la, não a deitando toda ao rio

Que vai ficando vazio, fazendo com que tudo, o que dele dependia esteja a morrer

Os espelhos de água são bonitos de se ver

Onde os pensamentos podemos esconder e sabedoria beber

Quando abrirem a torneira, admirem a alegria de a ver correr

Poupem-na, para que não deixem de a ver.

 

José Silva Costa

06
Jun22

Rosas!

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Rosas!

 

Rosas da Primavera

Que o tempo leva

Na flor da vida, uma

Princesa dessa era

Por que o tempo não espera

Vai-se com ele o brilho

Mas fica a sabedoria

De como roda a nossa esfera

Dos encantos passados

Ficam os rebentos, amados

Que darão os frutos

Na bonita idade das flores

Colhê-los, no embranquecer

É a recompensa de tanta dor

É a ajuda para um entardecer

Acompanhado das rosas do futuro.

 

José Silva Costa

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