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06
Abr23

O Império

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O Império – As teias que o Império teceu

 

3

Já vem de muito longe, quem queira viver do trabalho dos outros, os cucos, que põem os ovos nos ninhos dos outros pássaros, para que lhes criem os filhos, porque criar filhos dá muito trabalho

Os piratas, que trabalhavam por conta própria, não tinham de prestar vassalagem aos Reis

Os corsários, que tinham um estatuto, estavam autorizados a roubar os barcos das nações em guerra com a sua, tinham a bênção dos Reis

As caravelas portuguesas tinham de evitar maus encontros com todos estes senhores, que não querendo ou não podendo ir ao supermercado das índias, queriam ficar com as especiarias e as sedas, que os outros tinham tido o trabalho de ir buscar

Por causa dos piratas e corsários, os Felipes, aquando da união Ibérica (1580 a 1640) mandaram construir em Angra do Heroísmo uma enorme muralha para proteger as mercadorias que vinham do Oriente e das Américas

Há quem diga que em Angra do Heroísmo foi criada a primeira estação de serviço: abastecimento e reparação de navios, angariação de homens para fortalecerem ou substituírem as tripulações, serviços para tratamento dos que chegavam doentes, hospedarias, tabernas, casas de meninas ………..    

Terá a Ilha Terceira inspirado Camões, para escrever a Ilha dos Amores?  

     …]aconselhara a mestra experta:
Que andassem pelos campos espalhadas;
Que, vista dos barões a presa incerta,
Se fizessem primeiro desejadas.
Alguas, que na forma descoberta
Do belo corpo estavam confiadas,
Posta a artificiosa formosura,
Nuas lavar se deixam na água pura.
 (Canto IX, 65)

Fonte: https://www.passeiweb.com/os_lusiadas_a_ilha_dos_amores/

 

Oh, que famintos beijos na floresta,
E que mimoso choro que soava!
Que afagos tão suaves! Que ira honesta,
Que em risinhos alegres se tornava!
O que mais passam na manhã e na sesta,
Que Vénus com prazeres inflamava,
Milhor é exprimentá-lo que julgá-lo;
Mas julgue-o quem não pode exprimentá-lo.
 (Canto IX, 83)

Fonte: https://www.passeiweb.com/os_lusiadas_a_ilha_dos_amores/

 

“Ali, com mil refrescos e manjares, Com vinhos odoríferos e rosas, Em cristalinos paços singulares, Fermosos leitos, e elas mais fermosas; Enfim, com mil deleites não vulgares, Os esperem as Ninfas amorosas, D’ amor feridas, pera lhe entregarem Quanto delas os olhos cobiçarem.

Fonte: https://www.passeiweb.com/os_lusiadas_a_ilha_dos_amores/

 

Continua

 

07
Abr22

Roubar!

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Roubar

 

Roubam azeitonas, pinhas, cortiça, automóveis, cobre e tudo o que conseguem vender

Se ninguém comprasse produtos roubados, haveria menos roubos

Olhos que veem, mãos que pilham

A opinião pública, infelizmente, tolera o roubo

Não condenamos veemente quem rouba

Não condenamos veemente quem compra coisas roubadas

Muitos colaboram com os gatunos, comprando-lhes o que roubam

Durante muitos anos, o roubo do cobre foi um grande problema, não só pelo valor do roubo, como pelos incómodos causados

Desde que os compradores de ferro velho foram obrigados a pagarem todas as compras em cheque e com a apresentação do cartão de contribuinte do vendedor, parece que os roubos diminuíram, ou foi o cobre que diminuiu!

Ultimamente têm sido os catalisadores dos tubos de escape dos automóveis e os contadores do gás, por serem fabricados com materiais valiosos

Há dias, na Amadora, o roubo de um contador de gás, provocou uma explosão, que fez com que um bombeiro ficasse ferido, e a destruição do prédio e de carros

Recentemente, na Galiza, concelho de Cascais, o roubo de contadores de gás fez com que ficassem duas pessoas feridas e os prédios tivessem de ser evacuados

O gás natural, antes da crise energética e da invasão da Ucrânia, pela Rússia, parecia ser a galinha dos ovos de oiro, fazendo com que as novas urbanizações tenham de ter instalação, para gás natural

Em vez da utilização do gás natural, acho que devem obrigar a colocar painéis fotovoltaicos, em todos os telhados, nem que tenham de ser subsidiados, para nos vermos livres das explosões e contribuirmos para um planeta sustentável

Em 2008 troquei o gás pelo solar, para o aquecimento de água, com uma resistência elétrica, para quando o sol está de férias

Comprámos uma placa de indução, para cozinharmos e acabámos com o gás

Em 2011, pedimos um empréstimo de 22 mil euros, a dez anos, que com os juros ficou em 24 mil, para a colocação de 18 painéis fotovoltaicos

Nós pagámos o empréstimo em 10 anos. Mas, o sol precisou de 11 anos, para o pagar

Se podemos produzir eletricidade, não importemos gás, nem petróleo!

José Silva Costa

 

 

 

 

 

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