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14
Fev22

Namorar!

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Dia dos namorados

Fizeram de ti um dia de consumismo

Mas, felizmente, namorei no tempo

Em que as prendas que trocávamos

Eram os beijos que dávamos

Era o perfume que inebriava os sentidos

Que me acompanhava até nos voltarmos a encontrar

As cartas e as poucas fotografias hipnotizavam-me

Continham o teu perfume, o teu olhar, o teu sorriso

Como era bom adormecer com elas, como se estivesses a meu lado

Tirando alguns arrufes, por causa dos ciúmes

Foi um namoro de um amor platónico

Durante quatro longos anos

Que nunca mais tinham fim

Até chegarmos aos vinte anos

Quando decidimos casar e os nossos pais nos autorizaram

Mesmo assim não nos livrámos de ouvir

Que eramos duas crianças

Crianças ou não, vamos a caminho dos 57 anos de casados

 

Namorar é viver no ar

É dormir nas nuvens e sonhar.

 

José Silva Costa

 

24
Dez20

Presente diferente

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A Consoada

Chegou o Natal

Um dia sem igual

Este ano, infelizmente, os avós não podem estar presentes

Para partilharem a felicidade dos netos, no ato de abrirem as prendas

Nos outros anos, também eles se sentiam crianças

Ao verem a alegria, que só o Natal cria!

A magia que, neste dia, invade o Mundo

As novas tecnologias conseguem recuperar um pouco dessa magia

Para os mais idosos é fantasia

Falta o calor, que só o contato físico consegue transmitir

O resto parece que é tudo a fingir

Mas, este ano, a prenda desejada é outra!

Uma vacina que faça com que nos voltemos a abraçar e beijar

Prendas inúteis, ninguém parece desejar

Este vírus veio nos mostrar

Quão frágeis continuamos a ser

Mesmo que tenhamos conseguido fantásticas conquistas

 Mas continua a haver tanto por fazer!

Acabar com a fome, as guerras, e um abraço Universal ver

 

José Silva Costa

 

 

 

17
Dez20

O Consumismo

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Natal

O Natal tornou-se, numa data, só comercial

Fomo-nos esquecendo do acontecimento, que deu origem à celebração

Uma data tão Fraternal!

Como outra não há igual

Mas o consumismo veio-nos infernizar a vida

Quantas pessoas já vi angustiadas, por não terem dinheiro para as prendas!

Como se o Natal fosse uma troca de prendas

No frenesim das compras, cumprimentam-se com lábios brilhantes

Trocam palavras doces, como flores

No Natal, como em todos os dias, desejo a todos, saúde e amor

Como prenda, dou-vos as minhas simples palavras

Que tanto gostava, fossem capazes de afugentarem a dor

Já chega de indiferença

Neste Natal, faça a diferença

Procure que este seja a nascença

Do novo Homem que não, só em si, pensa.

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

19
Nov18

Presente de Natal

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Prendas de Natal

Prendas de Natal, sem o vil metal

Este ano dê tempo, amor, amizade, coisas com valor

Visite uma amiga/o na cadeia, num lar, num hospital

Há situações em que dois dedos de conversa têm muito amor

As prendas que não se vendem nos supermercados deixam-nos esperançados

Que o mundo continua, de pessoas, povoado

Que ainda não estamos, pelos robots, ameaçados

Que, apesar de não termos tempo para nada, ainda nos conseguimos das redes digitais, nos, desligar

Por poucos minutos que sejam, vai ser um presente diferente

Lembre-se que nada substitui um abraço, um beijo, um olhar, um sorriso

Ganhe um dia, uma manhã, uma tarde ou uma noite com os filhos, netos, sobrinhos, afilhados

Acompanhando-os num evento escolhido, por eles

Eles vão preferir, a enterra-los em brinquedos

Hoje, muitos miúdos reclamam mais tempo com os progenitores

E, nós, muitas vezes, não nos apercebemos dessas dores

Pensando que podemos comprar o tempo, que lhes devemos

Comprando-lhes tudo o que querem

Uma alegria que só dura o tempo enquanto as prendas desembrulha

Num mundo virtual, continuarmos humanos é essencial.

 

José Silva Costa

 

 

 

 

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