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20
Out22

Castanhas!

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Castanhas!

Castanha-Alimento-6.jpg

Um fruto muito apreciado, mal cheira a outono ou as temperaturas baixam, todos o querem voltar a saborear

Todos os anos, as primeiras castanhas comercializadas são castanhas velhas, não sei por que razão, mas suponho que intermediários ou produtores, quando o preço baixa e não lhes agrada, as enterram ou congelam, para no ano seguinte as apresentarem como novidade

É difícil distinguir se são velhas ou não, parecem ter menos brilho, na dúvida, mesmo os que já foram enganados muitos anos, compram e, mais uma vez, mais de metade vai para o lixo

Este ano rondam o 5 € o Kg, o que quer dizer que ficam a mais de 10 €, para além da revolta de ter sido enganada/o

Não consigo entender o que leva todas as cadeias de distribuição a colaborarem nesta aldrabice

Será que o negócio é muito rentável?

Se fosse obrigatório, como é com o preço, mencionarem a origem e o ano, tudo ficaria mais claro

Espero que a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) investigue este negócio e proponha medidas para acabar com esta especulação, protegendo os consumidores, evitando, que todos os anos sejam enganados, sem possibilidades de se defenderem, porque ninguém lhes garante se são novas ou velhas.

 

José Silva Costa

 

Castanha-Alimento-6.jpg

15
Mai20

Estranho

cheia

Estranho

Estranho o barulho do silêncio

Estranho o muito tempo

Estranho o preço deste tempo

Estranho o tempo sem tempo

Estranho o movimento deste tempo

Estranho o adiamento deste tempo

Estranho todo este tempo

Estranho o desequilíbrio do rendimento

Estranho que não aproveitem este tempo para mudarem o futuro tempo

Estranho que não oiçam o que diz o tempo

Estranho que não acudam aos que não podem esperar mais tempo

Estranho que não vejam os que nunca tiveram tempo

Estranho que só alguns tenham direito ao tempo

Estranho ver tudo encerrado

Estranho ver o gato arreliado

Estranho esta vida de confinamento

Estranho estar preso no tempo

Estranho não ter liberdade de movimento

Estranho ter de estar, sempre, neste apartamento

Estranho o nosso novo aspeto

Estranho ver o Mundo, sem movimento

Estranho o cheiro intenso

Estranho tanto avião no estacionamento

Estranho não ouvir a campainha do agrupamento

Estranho a saída de homicidas da prisão

Estranho a multidão no paredão

Estranho o meu comportamento

Estranho como me habituei a este tempo.

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

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