O Império
O Império – As teias que o Império teceu
55
Em 1761, no reinado de D. José I, foi proibida a importação de escravos em Portugal Continental e na Índia, não por razões humanitárias, mas por ser mão-de-obra necessária no Brasil
Ao mesmo tempo foi estimulado o comércio de escravos negros para aquela colónia, foram fundadas, com o apoio e envolvimento direto do Marquês de Pombal, duas companhias: a Companhia do Grão-Pará e Maranhão e a Companhia Geral de Pernambuco e Paraíba, cuja atividade principal era o tráfico de escravos, na maioria africanos, para terras brasileiras
Na lista de acionistas contavam-se, além do Marquês, muitos nobres e clérigos
Entre 1757 e 1777, foram importados 25.360 escravos negros, para o Pará e Maranhão, vindos dos portos africanos
As medidas protecionistas, adotados por Portugal, afastaram os negociantes brasileiros para outros portos menos controlados
Os comandantes da marinha portuguesa receberam ordens para apreenderem os navios negreiros, tendo sido premiados, pelo Reino de Portugal, pelas apreensões
Em 1840, cessou o tráfego através do porto de Luanda
A escravização de populações africanas começou a perder folgo, no início do XIX, quando ingleses e franceses abandonaram o tráfico e começaram a pressão para a sua extinção
Passaram a afundar os navios negreiros, que cruzavam o Atlântico, as fazendas, que produziam café, no sudeste do Brasil, ainda usavam mão-de-obra escrava proveniente de África, ou descendentes de escravos africanos
Implementada a creche, as cooperantes sentiram a necessidade de um refetório, uma cozinha: um sítio onde pudessem cozinhar e comer as refeições, dar de comer aos filhos, à medida que iam deixando de ser amamentados
Outras acrescentaram que deviam, também, ter uma loja para venderem os seus produtos
Umas queriam fazer tudo de seguida, para outras, estavam a andar muito depressa, era preciso ir mais de vagar, fazer uma coisa de cada vez
Numa próxima assembleia geral, tinham de decidir, saber o que queria a maioria, para que a cooperativa continuasse a funcionar com o apoio de todas.
Continua