A água!
A água
A Água! Esse líquido precioso
Mais, do que o ouro, valioso
A que nunca demos muita importância
Por cair do céu com abundância
Caía devagar, ritmada, parecendo um bailado
Para matar a sede, a todos, suavemente
Durante dias, ou meses
Agora, caí abruptamente, em horas, o que caía num ano
Revoltada, agressiva, mata, destrói tudo o que lhe aparece à frente
É uma torrente impetuosa a castigar tudo e todos!
Tão necessária e desejada
Agora, chega, quase sempre, desesperada
Parece que se cansou de ser ignorada
Desprezada, mal tratada
Tanto animal e planta desesperados com a sua ausência
Nos humanos, os mais evoluídos, procuram-na a centenas de metros de profundidade!
Os outros rezam para que volte
Dela, depende a vida
Sem ela, teremos agonia e morte.
José Silva Costa