Roubar!
Roubar
Roubam azeitonas, pinhas, cortiça, automóveis, cobre e tudo o que conseguem vender
Se ninguém comprasse produtos roubados, haveria menos roubos
Olhos que veem, mãos que pilham
A opinião pública, infelizmente, tolera o roubo
Não condenamos veemente quem rouba
Não condenamos veemente quem compra coisas roubadas
Muitos colaboram com os gatunos, comprando-lhes o que roubam
Durante muitos anos, o roubo do cobre foi um grande problema, não só pelo valor do roubo, como pelos incómodos causados
Desde que os compradores de ferro velho foram obrigados a pagarem todas as compras em cheque e com a apresentação do cartão de contribuinte do vendedor, parece que os roubos diminuíram, ou foi o cobre que diminuiu!
Ultimamente têm sido os catalisadores dos tubos de escape dos automóveis e os contadores do gás, por serem fabricados com materiais valiosos
Há dias, na Amadora, o roubo de um contador de gás, provocou uma explosão, que fez com que um bombeiro ficasse ferido, e a destruição do prédio e de carros
Recentemente, na Galiza, concelho de Cascais, o roubo de contadores de gás fez com que ficassem duas pessoas feridas e os prédios tivessem de ser evacuados
O gás natural, antes da crise energética e da invasão da Ucrânia, pela Rússia, parecia ser a galinha dos ovos de oiro, fazendo com que as novas urbanizações tenham de ter instalação, para gás natural
Em vez da utilização do gás natural, acho que devem obrigar a colocar painéis fotovoltaicos, em todos os telhados, nem que tenham de ser subsidiados, para nos vermos livres das explosões e contribuirmos para um planeta sustentável
Em 2008 troquei o gás pelo solar, para o aquecimento de água, com uma resistência elétrica, para quando o sol está de férias
Comprámos uma placa de indução, para cozinharmos e acabámos com o gás
Em 2011, pedimos um empréstimo de 22 mil euros, a dez anos, que com os juros ficou em 24 mil, para a colocação de 18 painéis fotovoltaicos
Nós pagámos o empréstimo em 10 anos. Mas, o sol precisou de 11 anos, para o pagar
Se podemos produzir eletricidade, não importemos gás, nem petróleo!
José Silva Costa