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28
Abr22

A incerteza|

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Democracias versus ditaduras

 

 

Com a queda da URSS, a Europa convenceu-se de que tinha acabado o perigo de uma nova guerra, no nosso Continente

Putin está no poder há mais de duas décadas, emendou a Constituição, para se eternizar no poder

Os dirigentes europeus nunca acharam estranho! Tanto que continuaram, felizes e contentes, a assinar contratos de compra de carvão, petróleo e gás, e venda de armas à Rússia

Nunca questionaram a dependência da Europa, face à Rússia, em produtos energéticos, que são estratégicos

E, como justificam a vende de armas, mesmo depois da anexação da Crimeia?

Putin aproveitou os milhões dos produtos energéticos, que todos os dias lhe pagamos para: destabilizar a Nato, financiar a saída do Reino Unido, da UE, financia os Partidos de extrema-direita e extrema-esquerda, tudo para dividir e melhor poder reinar

Durante todos estes anos, aproveitou o muito dinheiro, das nossas generosas compras, para investir em novo e mais armamento

Agora, gaba-se que ninguém tem armas tão poderosas como ele, não sei se tem mesmo, se é para meter medo 

A 24, de Abril de 2022, quase alcançava a proeza de colocar, na presidência francesa, a extrema-direita, para tentar acabar com a UE

Foram dias de aflição, no final, a maioria dos europeus, congratulou-se com a reeleição de Macron

Mas, o assunto não ficou resolvido, Macron perdeu votos em comparação com o primeiro mandato, e ninguém sabe o que acontecerá nas futuras eleições presidências francesas

E, se continuarem por este caminho, com palavreado que não ata nem desata, que não enche barriga, em vez de ações e restruturações, que tenham consequências e melhorem as condições de vida, poderá não ser só a França a fazer tremer a Europa.

 

Continua.

 

José Silva Costa 

 

 

 

03
Nov18

Século XXI

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Século XXI

Dormimos descansados

Ao lado dos esfomeados

Dos que morreram de fome

Dos que deixaram tuto para trás

Quando na realidade não deixaram nada

A única coisa que tinham

Eram balas a zumbirem-lhes aos ouvidos

Agarraram-nos filhos e partiram

Na esperança de encontrarem segurança e pão

Mas, os que têm o poder na mão

Votam naqueles que lhes dizem não

Que num dia dizem que vão mandar os soldados atirar

No outro dia a opinião pública fá-los recuar

Nunca se sabe com o que se pode contar

Morrer, por morrer, vale mais enfrentá-los

Tudo, menos ver os filhos, de fome, morrer (Iémen)

Como podemos, na humanidade, crer!

Para onde quer que nos viremos

Só vemos mães e pais com os filhos nos braços

Sem saber o que fazer

Desesperados, atiram-se ao mar, aos rios, ao arame farpado

Mas, ainda há que durma descansado!

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

16
Abr18

Prémio indesejado

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Prémio indesejado

 

Portugal foi premiado

Com um prémio indesejado

Por autorizar, petróleo, prospetar

Em terra, nas praias, no mar

Para os turistas bronzear

Ninguém vai querer, noutras praias, banhar

Sol, mar e areias com petróleo, para untar

Quem é que quer, o perfume do petróleo, perder?

Praias suficientes, não vamos ter

Onde as pessoas, o petróleo, possam beber

A maravilha, que Portugal tem, para lhes oferecer

Nos mares fomos pioneiros

Na prospeção de petróleo, derradeiros!

 

 

 

José Silva Costa

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