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cheia

cheia

06
Ago21

O clima

cheia

 Clima

 

Campos verdejantes, sementes radiantes

Flores perfumadas por toda a cumeada

Refúgio de tanta bicharada

Habitat de mamíferos, répteis, aves

Um paraíso em perigo

Todos estão preocupados

Com o que está a acontecer noutros lados

Os meteorologistas já estão assustados

Já sabem o que aí vem

Muito calor, incêndios, medos

Se tudo arder, o paraíso vai desaparecer

Ninguém vai ter de que comer

Nem onde fazer os ninhos

Vão ficar sem os vizinhos

Se conseguirem sobreviver!

Ninguém sabe o que está a acontecer

Como nos vamos erguer?

Se não há quem saiba o que fazer

O melhor será tentarmos entender a Natureza

Ou, ainda, melhor respeitá-la.

 

José Silva Costa

 

 

 

 

25
Abr21

25, de Abril de 2021

cheia

25, de Abril de 2021

No quadragésimo sétimo aniversário do 25, de Abril de 1974, mais um cravo vai florir

Um sonho que, como todos os sonhos, se vai desvanecendo com o acumular dos anos

Um século depois, os mesmos erros, como que a caminhar ao encontro de um novo salvador da pátria

Como se alguém nos pudesse salvar! A nossa salvação está na nossa união, na força da nossa imaginação, no nosso trabalho, honesto, na alavanca da Educação, que é a maior riqueza de qualquer Nação

Depois de 47 anos continuamos com as mesmas desigualdades, com milhões de pobres, sem ilusões, a verem os políticos a mamarem na teta do Orçamento, como dantes, a enriquecerem 

Com os nossos representantes, na Assembleia da República, a declararem moradas falsas, para receberem mais uns cobres

Todos os dias, os charlatões nos vendem ilusões de milhões

Mas, infelizmente, todos os dias tropeço em pessoas a viverem em papelões

Todos os dias há notícias de muitas, muitas corrupções

Algumas praticadas por os que enchem a boca com a ética republicana

Palavras contrariadas pela prática das ações

Somos um país com a mania das grandezas, de esquemas para esconder a miséria

Sempre de mão estendida, todos dias vamos aos mercados, pedir dinheiro emprestado

Somos os primeiros a apresentar projetos, em Bruxelas, para díspar a bazuca

Quando é para estender a mão, somos, sempre, os primeiros

Foram muitas as espetativa , mas infelizmente, são muitas mais as desilusões

Quem ouve os nossos governantes, parece que estamos no paraíso

Mas, nas estatísticas continuamos na cauda da Europa

Quando são indiciados por corrupção, assobiam para a continuação

Sempre com a mesma lengalenga, da consciência tranquila

A justiça não funciona, e a nação, cada vez, mais se afoga

Só não cairemos noutra ditadura, se Europa nos Governar.

 

José Silva Costa

 

07
Out20

Critérios

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Critérios

 

Presidente e Primeiro-Ministro em dramática sintonia

Procuradora Geral da República, Presidente do Tribunal de contas não são reconduzíveis

Desde que não sejam submissos, que se permitam discordar do Governo

Porque o Governo acha que tem de alterar, as leis dos Concursos Públicos, para conseguir gastar o muito dinheiro, que virá

Enquanto o resto do país não concorda, porque teme que arrefeça em bolsos de quem não faz nada

Triste fado o nosso, que contamos mais, com o ovo no rabo da galinha, do que com o nosso trabalho.

 

Custa-me ver o Governo pintar tudo cor-de-rosa, como se vivêssemos no paraíso

São tudo maravilhas, vão reforçar tudo, como se ainda não estivéssemos cá a pandemia

Não tiveram tempo de antecipar o caus em que estão os Centros de Saúde!

Se antes já havia dificuldades em marcar consultas, agora os doentes desesperam

Não atendem os telefones, dizem para enviar e-mail, como se todos soubessem mexer em computadores

É muito triste ver filas intermináveis de pessoas de 70,80,90 anos, à espera duma palavra, duma consulta, mas o que têm mais certo é apanharem o vírus

Atendam os telefones, ouçam as pessoas, sosseguem-nas com uma palavra de confiança, deem lhes conselhos, que podem, nalguns casos, ser mais uteis que as consultas

Não continuem a fazer das pessoas parvas, assumam as responsabilidades, tentem resolver-lhes a ansiedade e os problemas, porque ir dormir para a porta dum Centro de Saúde e ver e ouvir o vosso discurso, irrita-nos.

José Silva Costa

 

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