O Império
O Império – As teias que o Império teceu
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A resistência à ocupação colonial no sul de Moçambique
Em 1885 (ano da Conferência de Berlim - da partilha de África), a autoridade colonial portuguesa no sul de Moçambique confinava-se a Lourenço Marques mas, com o início da exploração das minas de ouro do Transvaal, no ano seguinte, e o consequente aumento do tráfego naquele porto, os portugueses decidiram finalmente organizar o controlo das populações desta região. Estas constituíam um mercado, não só para os produtos exportados de Portugal (em particular as bebidas alcoólicas), mas também de mão-de-obra para as minas sul-africanas, dificultando a sua mobilização para a construção do caminho-de-ferro que ligaria o Transvaal ao porto de Lourenço Marques.
No ano seguinte, foi nomeado um Comissário-Residente para Gaza, que foi "promovido" a Intendente Geral em 1889, com a transferência de Gungunhana de Mossurize para Manjacaze; em 1888, foi estabelecido um posto militar perto de Marracuene e, em 1890, foi nomeado um Comissário-Residente para Lourenço Marques. Entretanto, em 1888, as autoridades coloniais reavivaram os "Termos de Vassalagem" com os reinos da região.
Mas estas medidas não foram suficientes, nem para cobrar o "imposto de palhota" (contribuição por família, expresso nos "Termos de Vassalagem", fixado naquela altura em 340 réis), nem para assegurar o recrutamento de mão-de-obra, uma vez que o trabalho nas minas sul-africanas rendia seis vezes mais do que os concessionários do caminho-de-ferro pagavam. Em 1892, o governo de Lisboa enviou a Moçambique António Enes como Comissário Régio, para avaliar as condições económicas da Província e, no mesmo ano, os portugueses conseguiram realizar uma cobrança maciça do imposto, ameaçando os indígenas de verem as suas palhotas queimadas, se não pagassem. (Wikipédia)
O Afonso, antes de fazer um ano, já corria tudo, não deixava a Anastácia fazer nada, tinha saudades do tempo em que ele não saía do lugar onde o deixavam, o que lhe valia era o grande corredor, onde podia brincar, com uma bola, durante muito tempo
Os pais e o Elisiário passava todo o dia na Universidade, muitos dias só o viam a dormir, o que muito os entristecia. Mas, o curso de medicina é muito exigente, o que fazia com que a mãe, nem todos os dias o visse acordado
A Marina e o Roberto estavam tão feliz, por a Anastácia se ter cruzado com eles, que não sabiam como lhe agradecer, diziam-se as pessoas mais afortunadas do mundo
Estavam tão preocupados com ela, devido à sobrecarga de trabalho, que o Roberto sugeriu-lhe deixar os estudos, para tomar conta do filho.
Continua