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cheia

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19
Set22

Ventos azuis!

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Ventos azuis!

 

Ventos azuis sopram do firmamento

Setembro é um bom momento

Para apreciar o sol em movimento

As rosas perfumam o encantamento

Nas ruas há pessoas a viverem ao relento

Ninguém sabe disso no Parlamento

Foi uma grande prioridade, mas foi um pequeno arrebatamento

Depois, o promotor deixou-a cair no esquecimento

Foi como quem olhou para um catavento

É preciso não embandeirar em arco e estar atento

As promessas leva-as o vento

Prometem tudo para conseguirem um assento

Escondem-se atrás de um argumento

Cada vez há mais a viverem à sombra do Orçamento

Ganhar a vida é tão violento!

Tanto trabalho para tão pouco sustento

Uma perfumada flor pode-nos causar algum deslumbramento

Mas, mal murche cai no esquecimento

Noites lisas como quem vive num convento

Onde não entra o entendimento

Tudo é um imenso regulamento

Que não deixa ver a lua, nem escutar, do coração, o batimento

Um pequeno alívio para um grande sofrimento

Mais-valia nunca ter entrado em tal evento

O tempo é o melhor ensinamento

Não há nada que pague a liberdade de pensamento.

 

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

25
Abr21

25, de Abril de 2021

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25, de Abril de 2021

No quadragésimo sétimo aniversário do 25, de Abril de 1974, mais um cravo vai florir

Um sonho que, como todos os sonhos, se vai desvanecendo com o acumular dos anos

Um século depois, os mesmos erros, como que a caminhar ao encontro de um novo salvador da pátria

Como se alguém nos pudesse salvar! A nossa salvação está na nossa união, na força da nossa imaginação, no nosso trabalho, honesto, na alavanca da Educação, que é a maior riqueza de qualquer Nação

Depois de 47 anos continuamos com as mesmas desigualdades, com milhões de pobres, sem ilusões, a verem os políticos a mamarem na teta do Orçamento, como dantes, a enriquecerem 

Com os nossos representantes, na Assembleia da República, a declararem moradas falsas, para receberem mais uns cobres

Todos os dias, os charlatões nos vendem ilusões de milhões

Mas, infelizmente, todos os dias tropeço em pessoas a viverem em papelões

Todos os dias há notícias de muitas, muitas corrupções

Algumas praticadas por os que enchem a boca com a ética republicana

Palavras contrariadas pela prática das ações

Somos um país com a mania das grandezas, de esquemas para esconder a miséria

Sempre de mão estendida, todos dias vamos aos mercados, pedir dinheiro emprestado

Somos os primeiros a apresentar projetos, em Bruxelas, para díspar a bazuca

Quando é para estender a mão, somos, sempre, os primeiros

Foram muitas as espetativa , mas infelizmente, são muitas mais as desilusões

Quem ouve os nossos governantes, parece que estamos no paraíso

Mas, nas estatísticas continuamos na cauda da Europa

Quando são indiciados por corrupção, assobiam para a continuação

Sempre com a mesma lengalenga, da consciência tranquila

A justiça não funciona, e a nação, cada vez, mais se afoga

Só não cairemos noutra ditadura, se Europa nos Governar.

 

José Silva Costa

 

24
Out20

A cidadania

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A cidadania

A França reagiu à altura ao condecorar o professor, que foi degolado por lecionar a disciplina de cidadania

É preciso que os que defendem os valore da República: igualdade, fraternidade, liberdade

não se deixem intimidar por os que não defendem estes valores, querendo impor, a todos, os seus valores

As religiões, as ceitas, as igrejas não podem querer que a Escola Pública, ensine, apenas, os seus valores e a sua visão de cidadania

A Escola Pública tem a obrigação de ensinar, a todos, que ninguém nos pode tirar o direito de nos exprimirmos em liberdade, mesmo que alguns não gostem do modo como o fazemos

Por que razão alguns pais não querem que os filhos assistam à disciplina de cidadania?

Será que não querem que, aos seus filhos, seja ensinado que todos somos iguais perante a lei, sejamos brancos, verdes, azuis, vermelhos, pretos, ciganos, alentejanos ………….!

Antes da implantação da República é que os estudantes, que quisessem ir para a Universidade, tinham de assinar uma declaração em como eram católicos

Foi para que todos tivessem direito à educação, à liberdade………, que os republicanos se bateram, morreram, e não foi só aquando da implantação, nos anos seguintes, alguns morreram, porque não tinham emprego, e recusavam-se a viver à mesa do Orçamento, contra o que tinham lutado, acabando por morrerem de fome, na miséria

Aqui, bem perto de mim, há uma Escola, quase centenária que, foi Primária, atualmente Jardim de Infância, tem na fachada, em letras grandes: Escola Pública

Só com a criação da Escola Pública, todos passaram a ter direito à educação, mas levou quase meio século até que chegasse a todos

Antes, só tinha acesso à educação os que, a administravam, quisessem

Também não existia o Registo Civil, eram os padres que, nos Batismos, elaboravam o registo de nascimento.  

 

José Silva Costa

 

 

 

  

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