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cheia

cheia

11
Jul18

O olhar

cheia

O Olhar

Cruzo o infinito com o olhar

Não te vejo do outro lado do mar

Levaste o meu coração

Fiquei com o teu, até nos voltarmos a encontrar

Toda esta água a separar-nos!

Vamos vencê-la, para nos voltarmos a amar

Não desesperes, porque a nossa força tudo vai vencer

O que nos separou vai esmorecer

O nosso amor vai florescer

Os nossos corações, quando se voltarem a ver

Vão vibrar até mais não puderem

Vamos todos os sonhos e flores colher

Juntos, juntos até todo o sol desaparecer

Só acordaremos quando a manhã amanhecer

Quando, a promessa, obtivermos

De que nada, nem ninguém nos voltará a separar

Seja terra, seja mar!

Nós vamos, para sempre, ficar

Unidos, como a terra com o mar.

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

24
Fev18

A ver o mar

cheia

O olhar

 

 

No brilho dos teus olhos,repouso o meu olhar

Ah, como é lindo esse brilho espelhado no mar!

Quando o tento apanhar fica ainda mais espetacular

Não! Ninguém o consegue agarrar, anda sempre a passear

Como conseguirei prender a magia do teu olhar?

Se ele não para, não quere prisões, quer ser livre, como o vento

O que poderei fazer para o conquistar?

Se é tão fugidio, tão esguio, tão frio, de uma cor, que mais ninguém viu

Só eu consigo ver a cor do brilho do teu olhar

Só eu o poderia amar e beijar

Mais ninguém o consegue enxergar

Se um dia os nossos olhares se cruzarem

Compreenderás quanto te quero amar

Prender, para sempre, o brilho do teu olhar.

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

14
Fev18

Foice em seara verde

cheia

Nove anos

 

Já todos o prevíamos

Mas, ter a certeza faz-nos voltar a Agosto

Quem comete estes crimes não tem coração, nem rosto

Nunca mais devia voltar a ter liberdade

Foi um crime horrendo, sobre uma inocente, flor

É uma dor insuportável, que carregaremos, para sempre

Quem praticou tamanho horror não pode ser gente

Tem de ficar na prisão, para sempre

As lágrimas da menina nunca secarão

Para nos lembrarem quanta dor sofreu o seu coração

Quantas crianças morrem todos os dias, sem que saibamos os seus nomes?

“ Olhos que não veem, coração que não sente”

Tantas vidas ceifadas inutilmente!

No Mundo já mão há gente

Apenas, uma enorme massa inerte, escondida atrás de um tablet

Podem-se cometer as maiores atrocidades, que ninguém as sente

Para todos os que desta vida foram antecipadamente

Pela maldade transformada em gente

Um grito de revolta que perdure, para sempre!

 

 

José Silva Costa

 

 

 

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