O olhar
No brilho dos teus olhos,repouso o meu olhar
Ah, como é lindo esse brilho espelhado no mar!
Quando o tento apanhar fica ainda mais espetacular
Não! Ninguém o consegue agarrar, anda sempre a passear
Como conseguirei prender a magia do teu olhar?
Se ele não para, não quere prisões, quer ser livre, como o vento
O que poderei fazer para o conquistar?
Se é tão fugidio, tão esguio, tão frio, de uma cor, que mais ninguém viu
Só eu consigo ver a cor do brilho do teu olhar
Só eu o poderia amar e beijar
Mais ninguém o consegue enxergar
Se um dia os nossos olhares se cruzarem
Compreenderás quanto te quero amar
Prender, para sempre, o brilho do teu olhar.
José Silva Costa
Nove anos
Já todos o prevíamos
Mas, ter a certeza faz-nos voltar a Agosto
Quem comete estes crimes não tem coração, nem rosto
Nunca mais devia voltar a ter liberdade
Foi um crime horrendo, sobre uma inocente, flor
É uma dor insuportável, que carregaremos, para sempre
Quem praticou tamanho horror não pode ser gente
Tem de ficar na prisão, para sempre
As lágrimas da menina nunca secarão
Para nos lembrarem quanta dor sofreu o seu coração
Quantas crianças morrem todos os dias, sem que saibamos os seus nomes?
“ Olhos que não veem, coração que não sente”
Tantas vidas ceifadas inutilmente!
No Mundo já mão há gente
Apenas, uma enorme massa inerte, escondida atrás de um tablet
Podem-se cometer as maiores atrocidades, que ninguém as sente
Para todos os que desta vida foram antecipadamente
Pela maldade transformada em gente
Um grito de revolta que perdure, para sempre!
José Silva Costa
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