O Verão negro de 2017
O Verão negro de 2017
São mulheres, homens, crianças e animais, todos em desespero, ninguém tem sossego
Rostos tisnados, cansados de um combate, que não tem fim
Todos os anos o mesmo problema: incêndios, incêndios, mais incêndios
Parece tratar-se de uma guerra, numa absurda vingança, contra tudo e contra todos
Quem alimenta esta matança?
Certamente quem tem influência, que não suporta a alternância, que se esconde, por de trás
De quem não tem consciência do que está a fazer, utilizando a sua demência ou ignorância
Não são capazes de combater com ideias, preferem as armas da morte
Julgam-se donos da verdade e da vida de quem não teve a vossa sorte
Aproveitam-se da ajuda das condições climatéricas, para propagarem a morte
Dizem-se muito preocupados, tentando esconder que são os culpados
São contra a obrigação de doze anos de escolaridade, querem menos educação
Porque sabem, que é nas escolas e universidades que está a solução
Um Povo adulto e instruído, não alinharia, na vossa destruição.
José Silva Costa