Um país universal
Portugal! Um país universal
Quando a velha Europa, não sei se devido à sua idade, parece amedrontada com o desejo, de muitas pessoas, de muitos países, de que lhes seja concedido abrigo, por fugirem da guerra, da fome, da violência, da intolerância, ou de outro qualquer perigo, é importante que Portugal continue com a sua universalidade.
Por toda a Europa constatamos a construção de muros, com diversos materiais, tentando disfarçar ou esconder a vergonha, que constitui a sua construção.
O que foi feito da Europa da igualdade, solidariedade, fraternidade?
Não há rosas sem espinhos, e quem semeia ventos colhe tempestades.
Será este e preço justo que temos de pagar, por termos ajudado a invadir o Iraque, onde partimos o ovo, que simbolizava o equilíbrio possível, sem que sejamos capazes de o consertar?
A democracia não se decreta, implanta-se em terrenos propícios à sua germinação, sendo o seu cultivo muito espinhoso.
Mesmo com desafios gigantescos, a Europa tem de continuar com a sua fraternidade e destreza, não virando as costa à pobreza.