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cheia

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18
Jul22

O calor!

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O calor

Longos dias de verão

Em cada festival uma multidão

Fogos e fumo em contramão

Com muita, muita destruição

No abrasador calor, muita dor

As chamas levam todo o labor de uma vida

Só restam os sonhos, na terra ardida

Com toda a terra ferida!

Algumas pessoas recusam, de suas casas, a saída

Custa muito, tudo perder, não querem a forçada ida

Preferem ficar, pondo em perigo a vida, acreditando na fé

De que o pior nunca vai acontecer

Deixar o nosso lar, quando já pouco conseguimos andar, é uma grande violência, a evitar!

Por muito que digam que é para nosso bem, não há nada como estarmos no nosso aconchego

Se possível, devemos procurar ter uma alimentação saudável, para uma velhice de qualidade

Tudo está na prevenção, tanto nos fogos, como na nossa saúde

Extinguiram a função de guarda-florestal, o resultado está à vista!

Façam uma restruturação, no ordenamento do território, com pés e cabeça

Dotem-na de meios humanos e financeiros, a tempo inteiro

A proteção das florestas tem de ser feita todo o ano, e não só na obrigação de cortar o mato

Se, cada vez, os verões serão mais quentes e secos, então deixem-se de retóricas e de sacudirem a água do capote

Virem falar da falta de cadastro, é desculpa de mau pagador e de quem não sabe o que fazer

Vão gastar 60 milhões de euros em 2 aviões Canadair!

Não seria melhor gastarem-nos na prevenção dos incêndios?

Já se viu que não chega atirar euros para as chamas dos incêndios

O vergonhoso caso das golas é um bom exemplo!

Enquanto as negociatas estiverem acima dos interesses do país, os incêndios não serão evitados.

José Silva Costa

 

06
Ago21

O clima

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 Clima

 

Campos verdejantes, sementes radiantes

Flores perfumadas por toda a cumeada

Refúgio de tanta bicharada

Habitat de mamíferos, répteis, aves

Um paraíso em perigo

Todos estão preocupados

Com o que está a acontecer noutros lados

Os meteorologistas já estão assustados

Já sabem o que aí vem

Muito calor, incêndios, medos

Se tudo arder, o paraíso vai desaparecer

Ninguém vai ter de que comer

Nem onde fazer os ninhos

Vão ficar sem os vizinhos

Se conseguirem sobreviver!

Ninguém sabe o que está a acontecer

Como nos vamos erguer?

Se não há quem saiba o que fazer

O melhor será tentarmos entender a Natureza

Ou, ainda, melhor respeitá-la.

 

José Silva Costa

 

 

 

 

28
Jul19

Golas de fogo

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Golas de fogo

 

Aldeias Seguras

Golas de fogo

Os negócios com o fogo

Vão aos bolsos do povo

Por isso, é que tudo arde, de novo

Todos os anos!

A prevenção! Não

Senão, lá se vão os negócios

Para muitos tão proveitosos

Porque os preços, para a Proteção Civil

São a dobrar!

Os jornalistas falam demais

Os jornalistas sabem demais

Ai censura!

Em certas ocasiões, davas tanto jeito

Metias todo o pessoal em respeito

Isto de Governar em democracia é uma chatice

Andam, sempre, a escrutinar tudo

E a denunciar a aldrabice

Os incêndios, para muitos, são uma mina

Muito melhor, que o negócio da china

 

José Silva Costa

 

 

 

10
Ago18

Arrogância!

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Monchique

 

Uma política de terra queimada!

O desespero, pela perda do esforço de uma vida, sem férias nem horários

A arrogância de quem nunca lhe faltou nada!

Que não entende que uma casa foi o sonho e o trabalho de uma vida

Aquelas hortas e árvores são o sustento de bocas, que não se resignam

Que não querem viver da mendicidade instituída, de mão, sempre, estendida

Nalguns casos, complementos de miseras pensões, para aqueles que as têm, que não chegam aos 300€

Os camponeses não baixam os braços, produzem o seu sustento

Ao sol, à chuva, ao frio, ao vento

Não têm horários de trinta e cinco horas

Trabalham de sol a sol, sem férias, nem dias de folga

Muitos, nunca pisaram as areias das praias do seu Distrito!

Tão apreciadas por nacionais e estrangeiros

Compreende-se que não queiram abandonar o que tanto lhes custou a construir

Ficarem sem os seus bens, foi uma morte antecipada

O que não se compreende é a política de terra queimada

Governar é defender as pessoas e bens, de tragédias previsíveis

A tragédia de Monchique estava há muito anunciada.

 

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

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