Adolescência!
No perfume e brilho dos dezoito anos, vividos
Todas as ambições e sonhos são permitidos
O Mundo é pequeno, para todos os ímpetos dos sentidos
Tudo parece eterno, quando, afinal, tudo é curto, fogaz, sem desmentidos
É o tempo de colher todo o vigor dos verdes anos
De construir castelos feitos de sonhos
De apanhar as nuvens e viver em todos os planos
Como se todos fossemos humanos
Adolescência, maior de idade, vaidade, a mais bonita idade
Tudo translucido e colorido sem adversidade
Na beleza da auria que circunda a longevidade
De um tempo sem limites, cheio de ansiedade
Um tempo promissor, cheio de luz, cor e furor
Em que em tudo empenhamos o nosso ardor
Como se estivéssemos a regar uma flor
Cujo crescimento vai depender da sorte e do amor.
José Silva Costa