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cheia

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08
Ago22

Perfume de verão!

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Perfume de verão!

O verão tem um perfume especial

Que massaja o ar e o coração

O calor faz aquecer as multidões

Em cada canto um festival para os foliões

Não faltam festas e romarias, nem procissões

São as férias em dias de descontração

Para dar sonhos às ilusões

A vida é feita de muitas manifestações

Cada um com as suas opções

Mas, agosto consegue congregar as preferências

Para as férias de muitas famílias e encontros anuais

O perfume de agosto tem o condão de juntar os corações

De levar, às praias, as populações

Para purificarem os pulmões

Um mês para muitos reencontros e amores de ocasião

Sem compromissos, nem reclamações!

Porque não há tempo para desuniões

Cada um fala com os seus botões

Não há tempo para perguntas ou explicações

São de tantas as nações!

De tantos credos e confissões

Que o melhor é aproveitarem o pouco tempo que têm

Utilizando o olhar e os gestos para o mútuo entendimento

Sem atitudes que causem sofrimento

A vida é mais bonita quando há encantamento

Um saudável e amistoso comportamento

Todo o tempo é um ótimo momento

Para se ser livre como o vento

Fazer com que todos sintam um feliz contentamento

E aproveitem bem, o pouco tempo.

José Silva Costa

 

 

 

 

 

25
Abr21

25, de Abril de 2021

cheia

25, de Abril de 2021

No quadragésimo sétimo aniversário do 25, de Abril de 1974, mais um cravo vai florir

Um sonho que, como todos os sonhos, se vai desvanecendo com o acumular dos anos

Um século depois, os mesmos erros, como que a caminhar ao encontro de um novo salvador da pátria

Como se alguém nos pudesse salvar! A nossa salvação está na nossa união, na força da nossa imaginação, no nosso trabalho, honesto, na alavanca da Educação, que é a maior riqueza de qualquer Nação

Depois de 47 anos continuamos com as mesmas desigualdades, com milhões de pobres, sem ilusões, a verem os políticos a mamarem na teta do Orçamento, como dantes, a enriquecerem 

Com os nossos representantes, na Assembleia da República, a declararem moradas falsas, para receberem mais uns cobres

Todos os dias, os charlatões nos vendem ilusões de milhões

Mas, infelizmente, todos os dias tropeço em pessoas a viverem em papelões

Todos os dias há notícias de muitas, muitas corrupções

Algumas praticadas por os que enchem a boca com a ética republicana

Palavras contrariadas pela prática das ações

Somos um país com a mania das grandezas, de esquemas para esconder a miséria

Sempre de mão estendida, todos dias vamos aos mercados, pedir dinheiro emprestado

Somos os primeiros a apresentar projetos, em Bruxelas, para díspar a bazuca

Quando é para estender a mão, somos, sempre, os primeiros

Foram muitas as espetativa , mas infelizmente, são muitas mais as desilusões

Quem ouve os nossos governantes, parece que estamos no paraíso

Mas, nas estatísticas continuamos na cauda da Europa

Quando são indiciados por corrupção, assobiam para a continuação

Sempre com a mesma lengalenga, da consciência tranquila

A justiça não funciona, e a nação, cada vez, mais se afoga

Só não cairemos noutra ditadura, se Europa nos Governar.

 

José Silva Costa

 

26
Nov20

Contas

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Contas

 O Outono é, sempre, suave e doce

Mesmo que, este ano, seja um inferno

Não pode haver céu!

Quando o medo, a insegurança nos toldam o olhar

Vamos tentar levá-lo até ao fim

Falta pouco mais de um mês

Depois, pedimos contas ao que vier

Porque este é para esquecer

Mas não tenhamos ilusões!

Temos de, desde já, começar a fazer provisões

Não nos deixemos, pelas estrelinhas, embebedar

Porque estes tempos vão passar

A Natureza está a avisar!

Não podemos fingir que tudo vai ficar bem

Porque algumas coisas vão mudar

E, nada melhor que o antecipar

Para minorar o que muito nos vai custar

 Ver o desemprego a galopar

As empresas a desaparecerem

E nós, na crista da onda, sem saber para onde remar.

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

28
Set19

O Cosmos

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O ambiente

Se não lutarmos pelos nossos sonhos, quando somos jovens, quando o faremos?

Quem é que, na juventude, não teve ilusões de que tinha uma missão a cumprir?

Enquanto não estamos enquadrados é que podemos desafiar o Munto

Podemos manifestar-nos, desafiar as autoridades, até arriscar a vida

Porque, quando voltamos para casa, temos mesa assegurada, pelos nossos pais

Que, mesmo que o não digam, ficam sempre um pouco orgulhosos da nossa irreverência

Não foram os professores da Universidade de Coimbra, que em 1969 romperam com o amem à ditadura, aquando da visita do Presidente da República, Américo Tomás, mas os estudantes!

Não foram os Generais, que fizeram o 25 de abril, foram os Capitães

Quando o Mundo pula e avança, são, quase sempre, os jovens, que forçam a mudança

Diogo Quintela, dos gatos fedorentos, escreveu um texto enorme, a dizer cobras e lagartos da Greta Thunberg e de todos os que a seguem, como se a rapariga estivesse a lançar bombas atómicas, como as que os americanos lançaram no Japão, no final da segunda guerra Mundial

Há quem não consiga suportar, que uma pirralha, os questione e os acuse de estarem a dar cabo do Cosmos

Acusam-na, entre outras coisas, de ter ido de barco, para a América, ainda, por cima, de um milionário

Muitas vezes, para que as coisas surtam efeito, é preciso dar murros nos estômagos das pessoas!

Foi o que fez, a Universidade de Coimbra, ao proibir a carne de vaca, porque se, simplesmente, tivesse reduzido a quantidade, ninguém teria dado por nada

Assim, todo o país ficou em polvorosa e o assunto foi amplamente debatido

O mesmo está a acontecer com a Greta Thunberg, que já fez com que em 170 países, os jovens se mobilizassem, na defesa do ambiente

Portanto, deixem a rapariga em paz, deixem-na sonhar e tentar realizar os sonhos, enquanto não for capturada, pelos interesses instalados

Ela, ainda não proibiu ninguém de comer carne de vaca, nem de andar de avião!

Mas, os jovens que aderiram à sua causa, depois de terem sido arrastados pela polícia, para desbloquearem a avenida, talvez pensem no que andam a fazer de errado: acelerar nas autoestradas, provocando mais poluição, consumindo mais do que o necessário, provocando o esgotamento dos recursos

Não vamos mudar de hábitos de um dia para o outro, mas, com o tempo vamos mudando os nossos comportamentos, como aconteceu com as centrais nucleares e as centrais a carvão, que, felizmente, já poucos defendem.

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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