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cheia

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21
Jun21

Férias

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Férias!

 

Verão, sol, praia, férias

Encontros, convívios, arraiais

Mas, este ano, não!

Temos de esperar por melhor ocasião

Melhores dias virão

Não vale a pena acelerar o coração

As coisas são o que são

Tudo o que não está na nossa mão

Não vale contestação

O melhor é aceitar, com ou sem satisfação

Porque tudo não passa duma ilusão

Até o que pensamos ter seguro, na mão

A vida é a nossa canção

Melodia do dia adia

Cantada em cada solução

Inventada na madrugada

Quando a cidade está deitada

E, a nossa sombra é apanhada

No fim de cada estrada

Há, sempre, flores, amores, mais nada!

José Silva Costa

 

 

 

 

14
Jun21

Verão!

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Verão

Verão, um tempo de descontração!

Este ano andamos em contramão

Não podemos atirar a toalha ao chão

Mesmo que pareça ilusão

Estamos numa difícil situação

O bicho não quer que saíamos da “prisão”

Por isso, temos de cumprir as regras

Para não lhe darmos razão

O que ele quer é dar-nos a mão

Mas, nós não queremos confusão

Queremos, aos amigos, apertar a mão

Mesmo que ainda não seja neste verão

Vamos combatê-lo até à exaustão

Para podermos sair sem a pressão

De ter medo da multidão

De andar sempre de máscara

Até no pino do verão!

Quando o habitual era apanhar um escaldão

Mas, estamos quase a sair desta escuridão

Esperemos que quando, acabar, a vacinação

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

01
Jun21

Junho

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Junho

Bem-vindo o verão

A quente estação

A praia à mão

A ceifa do pão

Dá-me a tua mão

Vamos ouvir a canção

Na liberdade da emoção

Abraço o teu coração

Os teus beijos são o meu pão

No silêncio da paixão

Apanhamos as flores

Sem hesitação

Sustemos a respiração

Para não irmos em contra-mão

No fulgor da ação

Abraçamos a sensação

De que tudo é ilusão

Não existe a comunhão

A única exceção

É a nossa união.

 

José Silva Costa

15
Mar21

O Amor!

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O amor (2021)

 

Ardes no fogo da ilusão

Numa constante combustão

O amor é fogo que arde no coração

Ninguém lhe resiste! Não.

É mais forte que um vulcão

É mais forte a sua erupção

Não expele pedras nem lavas

Expele lágrimas sagadas

Que saram todas as feridas

Pelas erupções, provocadas

Queimas e curas tudo!

Aceleras ou atrasas o futuro

Fazes rodopiar o Entrudo

Não tens cura!

Podes até ser uma saudável doença

Provocar uma vida intensa

Festejamos a tua presença

Respeitamos a tua sentença

Podemos morrer, quando és doença

Mas tu és a mais bonita esperança

Aquele que nos abraça e dança

Quando, dentro de nós, avança.

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

23
Nov20

Natal

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Natal

Este ano não há Natal

Infelizmente, cada um vai ficar no seu quintal

Filhas, filho, netas, neto, todos tão longe, mas tão perto

Mais Natais virão, onde todos caberão

Mas neste, não querem arriscar

Para que nos outros, todos possamos estar

Estes meses têm sido muito duros de suportar

Quantos mais, ainda, teremos de aguentar?

A vida está-nos sempre a perguntar

O que com ela queremos argumentar

Passamo-la na correria da pressa

Com medo que a esperança arrefeça

Um dia ela tropeça

Olhamos para trás e arrependemo-nos de não a termos ouvido

De a termos gasto sem sentido

Não serve de nada estar arrependido

Não volta mais, o tempo perdido

O mais importante é vivermos na ilusão de que tudo é permitido

Na alegria de cada dia saborear o melhor que ela tem para nos dar

Na euforia de que o sonho nunca vai acabar.

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

 

17
Ago20

Petições

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Deixem-nos trabalhar!

Dizem Rui Rio e António Costa

Rio diz, se quere uma petição arranjem 15.000 assinaturas

Costa contrapõe, isso é dar um passo maior que a perna

Passar de 4.000 para 15.000

Vamos fazer um desconto, cobramos só 10.000

Marcelo não aceitou

Disse que isso era dar um sinal errado

Queixarem-se da abstenção

E, depois dificultarem a participação do cidadão

Ao menos deixem-lhe a ilusão

De que contamos com a sua opinião

Já acabaram com a ida do Governo à Assembleia da República

Não querem dar explicações sobre a governação

Sobre os problemas da Europa, nem uma palavra

Logo agora, que estamos a 4 meses de a Presidir

Temos de fingir

Que não queremos que só utilizem as mãos para fazem cruzes, nas eleições

Neste momento, nem futebol lhes podemos dar!

É bom que tenham a perceção de que, é transparente, a Governação

Que foi com a sua apreciação

Que irão pagar a faturação

Da enorme receção

Desde que seja bem embrulhada em palavras cor-de-rosa

Não será tão dolorosa.

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

28
Jan20

A noite!

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Fim do Ano

Na solidão

No meio da multidão

Procuras uma ilusão

Um beijo, um abraço

No calor da noite

Um olhar, um voto de feliz ano

Nas lágrimas do fogo-de-artifício

Limpas as tuas

Tanta gente nas ruas

Mas, tu sentes-te nua

Nem o calor do champanhe

Te aquece

Quando o novo ano chegar

Quando tudo acabar

Vais para casa sonhar

Quando acordares

Da bebedeira coletiva

Vais chocar contra a dura realidade

Os muitos milhões gastos na passagem do ano

Não te vão ajudar a afastar a solidão

Tudo volta a anterior tristeza

Mais mortos devido à violência doméstica

Mais mortos nas estradas

Mais mortos nas guerras

Mais intolerância

Mais desigualdades

Menos fraternidade

E, tu recordas

Os votos de feliz ano

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

 

04
Set18

Como geril o sol?

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O tempo

 

Um tema que dá para entabular conversa com qualquer pessoa, em qualquer momento

Nunca ninguém está contente com o tempo

Ou porque faz sol, ou porque chove, ou porque está vento

Conversa para matar o tempo!

Porque não consegue alterar o tempo

Uma vez que não conseguimos influenciar o tempo

Vamos escolher entre o horário de verão e o de inverno

Na ilusão de que vamos alterar o nascer e o por do sol

Quem expressou a opinião quer o horário de verão

Mas eu não (quero os dois)

Já vivi essa experiência um ano e não gostei

Tive de me deitar às vinte e duas horas, ainda, com sol

E levantar-me às seis estremunhado

Esta discussão já vem do passado

Como nasci no campo, onde não havia fábricas nem escritórios

As pessoas viviam do que conseguiam arrancar da terra

Falavam muito da hora solar e da hora oficial

Quando tinham de tratar de assuntos burocráticos tinha de se sujeitar à hora oficial

Mas, nos trabalhos do campo mandava a hora solar

Se optarem pelo horário de verão

Vamos ter o sol a nascer às nove horas, nos dias de menos horas de sol

Como, atualmente, muita gente começa a trabalhar às oito

Terão de alterar o horário, porque ao ar livre não há interruptor para acender a luz.

 

José Silva Costa

 

 

 

 

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