Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

cheia

cheia

25
Jul24

O Império

cheia

O Império  - As teias que o Império teceu

71

 

Timor

O primeiro contato europeu com a ilha foi feito pelos portugueses, quando estes lá chegaram em 1512, em busca do sândalo. Durante quatro séculos, os portugueses apenas utilizaram o território timorense para fins comerciais, explorando os recursos naturais da ilha. Díli, a capital do Timor Português, apenas nos anos 60 começou a dispor de luz elétrica, e na década seguinte, de água, esgotos, escolas e hospitais. O resto do país, principalmente em zonas rurais, continuava atrasado.

Até agosto de 1975, Portugal liderou o processo de autodeterminação de Timor-Leste, promovendo a formação de partidos políticos, tendo em vista a independência do território. Quando as forças pró-indonésias atacaram as forças portuguesas no território, estas foram obrigadas a deixar a ilha de Timor, e refugiaram-se em Ataúro. Quando se dá início à guerra civil entre a Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente ( FRETILIN) e as forças da União Democrática Timorense (UDT). A FRETILIN saiu vitoriosa e proclamou a independência a 28/08/1975, que não foi reconhecida por Portugal.

A proclamação da independência por a FRETILIN, de tendência marxista, fez com que a Indonésia invadisse Timor-Leste. A 7/12/1975 os militares indonésios desembarcavam em Díli. (Wikipedia)

 

Finalmente, a Marina e o Roberto acabaram os exames com a aprovação a todas as cadeiras

 A Anastácia estava tanto ou mais contente que eles, não só pelos resultados dos exames, mas por estarem livres para se dedicarem ao enxoval do bebé e à decoração do seu quarto

Durante vários dias, os três percorreram a cidade para comprarem roupas para o bebé. A Anastácia queria comprar tudo o que via, mas a Marina fê-la compreender que não era precisa tanta roupa

Os gorros e as botinhas de lã, há muito tinham sido feitas pelas habilidosas mãos da Anastácia, que queria que nada faltasse ao bebé, para que crescesse saudável

Para a Anastácia o mais difícil era decorar o quarto, como escolher as cores, sem saber se era menino ou menina?

A Marina sugeriu que fosse pintado de branco, que ficava bem, tanto para menina como para menino, mas a Anastácia continuava a querer que o quarto fosse pintado de azul ou cor-de-rosa, assim que o bebé nascesse, não querendo contrariar a Anastácia, a Marina pediu-lhe se esse pormenor podia ficar para depois, porque o que interessava era que ele tivesse um lugar confortável, e isso já tinha

Em Luanda, a ansiedade, também, era muita, tanto os familiares, como os cooperantes e quem conhecia a Marina e o Roberto queriam saber se o bebé já tinha nascido

Todos sabiam que o correio só chegava de barco, não havia mais nenhum contato com Lisboa, por isso tinham de aguardar, com paciência, as novidades vindas da Europa

A Rosinha e o Governador eram os mais ansiosos, como se compreende, tratava-se de saber se tinham mais uma neta ou um neto, que não sabiam quando a ou o veriam, como já eram muito velhotes, o receio de que ele ou ela não desembarcasse em Luanda, antes de eles morrerem

Quase todas as semanas a Rosinha ia ao Palácio Presidencial para falar com compadre, na esperança de terem chegado novidades

Era sempre convidada a beber um chá, enquanto falavam dos filhos, do bebé, da dor de estarem tão longe, sem saberem nada deles.

Continua 

 

 

11
Out21

A saúde da saúde

cheia

A saúde da saúde

 

Se há coisa que mexe, com as pessoas, é a sua saúde

Que não se resolve com os milhões cativos no Banco de Portugal

Quando os médicos do Hospital de São Bernardo, em Setúbal, se demitiram o Governo veio dizer que tinha não sei quantos milhões para gastar não sei quando, como se os doentes, de hoje, pudessem esperar mais cinco ou dez anos!

Há doentes que esperam por uma consulta há mais de um ano, por falta de médicos especialistas, um problema que afeta, senão todos, quase todos os Hospitais do Serviço Nacional de Saúde

O Hospital da Guarda, como não tem médicos, dedica-se a enviar doentes, que já percorreram dezenas de quilómetros, para outros Hospitais

Quando confrontados com estes problemas, os Governantes escondem-se atrás dos números

Se não forem milhões de euros, são centenas de profissionais contratados para o SNS, mas nunca falam da quantidade de médicos, porque entre eles pode não estar nenhum médico!

Vivem felizes e contentes, convencidos de que conseguem enganar toda a gente!

Quem tem dinheiro vai aos particulares, que florescem como cogumelos, quem não tem, morre à espera

Blocos de operações vazios, parados por falta de especialistas, engrossam as listas de espera

Mesmo assim, todos os dias fazem uma festa, dizendo que conseguiram, num ano, apresentar um saldo positivo, nas contas do Estado.

Que grande feito, se não pagarem a ninguém e não fizerem investimentos, podem, todos os

anos, deitar os foguetes e apanhar as canas! 

Contas certas, com prioridades erradas!

Pior que os incompetentes, só os aldrabões!

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Pesquisar

Arquivo

  1. 2024
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2023
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2022
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2021
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2020
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2019
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2018
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2017
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2016
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2015
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2014
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2013
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2012
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
  170. 2011
  171. J
  172. F
  173. M
  174. A
  175. M
  176. J
  177. J
  178. A
  179. S
  180. O
  181. N
  182. D
  183. 2010
  184. J
  185. F
  186. M
  187. A
  188. M
  189. J
  190. J
  191. A
  192. S
  193. O
  194. N
  195. D
  196. 2009
  197. J
  198. F
  199. M
  200. A
  201. M
  202. J
  203. J
  204. A
  205. S
  206. O
  207. N
  208. D
  209. 2008
  210. J
  211. F
  212. M
  213. A
  214. M
  215. J
  216. J
  217. A
  218. S
  219. O
  220. N
  221. D
  222. 2007
  223. J
  224. F
  225. M
  226. A
  227. M
  228. J
  229. J
  230. A
  231. S
  232. O
  233. N
  234. D

Em destaque no SAPO Blogs
pub