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04
Ago21

Os jogos olímpicos

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Os jogos olímpicos de 2020

 

04/08/2021

 

Estão quase a terminar

Depois de um ano a adiar

Estiveram para não se realizar

Mas, há boas decisões

Esta foi uma delas

Mostrou ao vírus que não nos vergou

Vamos lutar até nos abandonar

Foi um pôr e tirar máscaras

As imagens ficarão, para o testemunhar

Acalmou os corações

Os atletas puderam brilhar

Depois de um ano de espera

Soltaram as emoções

Abraçaram-se as nações

Tantos sacrifícios, tantos trabalhos

Para uns segundos de ilusões

Que encantam multidões

Foi uma bonita trégua, nas guerras

Mas os ditadores não aderiram

Continuaram a matar os seus concidadãos

Nem o espírito dos jogos olímpicos os humanizaram

Preferem morrer, a deixarem o poder

A chama olímpica vai continuara a arder

Em Paris, em 2024.

 

José Silva Costa

 

 

14
Dez20

Bissexto

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O Mundo

O Mundo sempre foi conturbado

Ódios, amores, flores, rancores

Cada um a defender o seu quinhão

Muralhas, castelos, fossos, fortes

Cruzadas, guerras, religiões, multidões

Inquisições, fogueiras, livros, explosões

Medos, castigos, infernos, mutilações

Uma forma de amedrontar os vilões

Fomes, convoluções, êxodos, milagre

Migrações, emigração, terra prometida

Procurando levar a fome de vencida

Na procura de melhores condições de vida

Dentro do mesmo Continente

Em Continentes diferentes

Ninguém para as gentes

Que não consentem tantas desigualdades

Vidas paradas, por guerras

Políticos que passam o tempo a contar votos

Que não se importam com os mortos

Tantos séculos tortos!

Mas chegou o século vinte e um

Que alguma coisa mudou

As igrejas pediram perdão às crianças

E os escuteiros, também

Cinema, produtores, tenores, acabou a impunidade

Acabaram-se os favores

O racismo, essa praga sem fim!

Levou à interrupção de um jogo de futebol

Que só, no dia seguinte, o final foi possível ver

O 2020 parou o Mundo inteiro

 

Veio nos avisar que temos de mudar

A bem ou a mal

É preciso, a Natureza, respeitar.

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

02
Mar20

Lavar as mãos

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 Beijinhos e abraços

 

Oh Coronavírus!

Puseste o Mundo em desassossego

Fizeste os patrões pedirem, aos empregados, que não vão ao emprego

Mesmo os que diziam que as fábricas só eram viáveis se laborassem vinte quatro horas por dia

Agora, o ideal seria que tudo fosse virtual

Que ninguém precisasse de sair de casa

Para não apegar ao outro o mal

Jogos de futebol adiados

Museus fechados

Eventos internacionais cancelados

Máscaras esgotadas

Cidades fechadas

Mãos lavadas, mãos lavadas

Não se beijem, não se beijem

Não metam as mãos na boca, nariz ou olhos

Não vão para os Hospitais ou Centros de saúde

Telefonem, antes, para o nº 808242424

Tomem muito cuidado

Na França não é permitido ajuntamento, com mais de 5.000 pessoas, em local fechado

O Mundo está aterrorizado

Mas não é só por causa do Covid-19

As guerras também dão a sua contribuição

Nunca são a solução

Muito menos pagar a uma Nação

Para não deixar passar os migrantes

Gente desesperada entre a parede e a espada

Contra a barreira de arame farpado, atirada

Quando os senhores da guerra não se entendem

Quem sofre é toda a gente

Só depois de matarem muita gente

É que chegam, finalmente

À conclusão de que a guerra não é a solução

Como, felizmente, aconteceu recentemente, no Afeganistão.

José Silva Costa

 

  

 

 

 

 

 

 

23
Mar17

Atentados

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Guerras, atentados, corpos despedaçados

Pais sem filhos, filhos sem pais

Não, não quero ver mais

Sejam de onde forem, sejam as cores que forem

Europeus, asiáticos, americanos, africanos

Somos todos manos, e, não esqueço os ciganos!

Somos muito diferentes, e daí!

Temos de nos matar uns aos outros?

Queremos impor a nossa vontade aos outros

Não conseguimos conviver com a diferença

Mas, já experimentaram a felicidade de não discriminar ninguém

De ajudar seja quem for, de responder, sempre, com amor

De defender valores, de condenar horrores, seja em que lugares forem?

Porque tanto dói uma morte na europa, na américa, em áfrica, na oceânea ou na ásia

O que não parece ser a perceção de todos os que dizem defender o valor da vida

A vida é o único valor que temos, nada pode servir de pretexto, para matá-la

Está acima de todas as religiões, ambições, visões, opiniões, intrujões

Não, não quero ver mais

Filhos despedaçados, porque os pais foram assassinados, atropelados, maltratados

Pais desesperados, por os filhos terem sido despedaçados, amortalhados

Não, não queremos mais guerras, nem atentados.

 

José Silva Costa

 

 

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