O Império
O Império - As teias que o Império teceu
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O Rei mandou convocar todos os seus conselheiros, para uma reunião sobre a Colónia de Angola, queria saber as suas opiniões, como agir, no tempo em que todos queriam um quinhão em África
Todos os conselheiros concordaram com o trabalho, que o Governador de Angola estava a fazer, no sentido de ter todos mobilizados, para a defesa da integridade da Colónia
Agradeceu-lhes terem-no ajudado, na escolha da melhor decisão, em tempos tão conturbados, em que todos os prós e contras tinham de ser bem pesados, para manter intato o Império Português
O Rei informou-os de que seguiria os seus conselhos, agradecendo ao Governador de Angola, todos os esforços, para que a tornasse na mais próspera Colónia do Reino
Os longos meses de espera, pela resposta do Rei, foram de ansiedade, o Miguel perdera a alegria de viver, não conseguia prever qual seria a resposta do Rei. Mas, a Zulmira sempre acreditou que seria uma resposta a gradecer-lhe o muito trabalho, que o marido tinha desenvolvido, desde que tinha assumido o pesado fardo de fomentar o progresso de Angola
Foi ela, que ajudou o Miguel a ultrapassar os longos meses de tristeza, enquanto não chegou a resposta à sua carta, tentando fazê-lo acreditar, que iria receber um grande elogio, pelo seu muito trabalho
Depois de uma longa espera, finalmente, chegou a resposta de Lisboa,
Na carta, o Rei elogiava o Miguel, não só pelo muito trabalho, para tornar a Colónia mais rica, mas também pela mobilização de todos os homens, no sentido de a defenderem de todos os ataques dos que a cobiçavam
O Miguel e Zulmira ficaram muito contentes, por finalmente, virem o seu trabalho reconhecido, e como o trabalho não era só deles, mas de toda a comunidade, era preciso divulgar, os elogios do Rei, a todos. Assim, decidira que iriam convidar todos, para uma festa, no jardim do Palácio
Foram muitos os que responderam ao convite do Governador, foi um grande convívio, muito animado, como era costume. No fim, o Miguel aproveitou, para dizer a todos, que o Rei lhe tinha enviado uma carta, onde elogiava todos os habitantes da Colónia, pelo esforço que estavam a desenvolver, no sentido de a tornarem mais próspera e que muito agradecia, também a mobilização dos homens, para a defenderem de qualquer agressão à soberania portuguesa
Como os momentos de alegria são propícios para anunciar novos momentos de felicidade, o Manuel pediu ao Governador se poderia aproveitar a oportunidade, para convidar todos, para o casamento da sua filha Filó com o Rogério
Não só os noivos reagiram com muita alegria, por verem o seu casamento ser anunciado, num grande convívio, como todos os restantes presentes terem mostrado quanto os noivos eram admirados pela comunidade
O Governador, voltou a agradecer-lhes a presença, e que continuava a contar com todos, para juntos unirem esforços por uma Angola mais próspera.
Continua
