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cheia

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11
Jul24

O Império

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O Império  - As teias que o Império teceu

69

Foi um domingo perfeito, todos estavam muito contentes:para os futuros pais, porque tinham  "uma mãe para eles e uma avó para o seu bebé", para a Anastácia, porque tinha, novamente, uma família. Assim que a Marina e o Roberto decidissem ir viver lá para casa, esta deixava de ser uma casa sem vida e passaria a ter muita alegria

Os seus rostos mostravam toda a felicidade, que o dia lhes tinha proporcionado, não podendo ficar por mais tempo, porque no dia seguinte tinham aulas muito cedo, despediram-se da sua grande amiga, com a promessa de visitá-la sempre que pudessem, enquanto não se mudassem lá para casa

Havia muito tempo que não se sentiam tão felizes, uma das maiores preocupações tinha acabado, já tinham quem cuidasse do bebé, e ainda por cima não precisava de ser arrancado da cama, como acontece a muitos bebés, que têm de ser levados de um lado para outro, para que os pais possam ir trabalhar

Era muita a euforia, mal chegaram a casa decidiram dar a boa notícia aos pais. Ela escreveu uma carta para o pai, e ele para a mãe, dizendo-lhes tudo de bom lhes tinha acontecido, pedindo para não se preocuparem, porque o bebé ficaria muito bem entregue

Acrescentaram que estava previsto para junho o seu nascimento, do que os informariam, dizendo se era menino ou menina

Para eles, a principal preocupação estava resolvida, dali em diante podiam dedicar-se exclusivamente aos estudos até à chegada do bebé

Mas, para a Marina a vida continuava complicada, à medida que se aproximavam os exames, também o bebé se preparava para nascer, nada que a fizesse desistir dos seus objetivos.

A sua determinação e inteligência faziam que continuasse a ultrapassar todos os obstáculos, continuava esperançada que iria obter bons resultados na frequência do primeiro ano da Universidade, e que teria, como recompensa de todo o seu muito esforço, um bonito e saudável bebé que, os ocuparia numas férias escolares diferentes, dando-lhes, também, muitas alegrias

O novo ano escolar, também, seria muito exigente: amamentá-lo, continuar com os estudos, cuidar dele, dar-lhe banho, o que é sempre complicado para os inexperientes pais, valia-lhe ter a ajuda da Anastácia, e isso tranquilizava-a   

 

A adaptação dos portugueses ao clima da Índia não foi fácil, as temperaturas a rondar os cinquenta graus positivos eram insuportáveis, todas as ideias que contribuíssem para o arrefecimento do corpo eram bem-vindas, uma que foi muito utilizada consistia em colocar  recipientes com água, debaixo das mesas das salas de jantar, onde colocavam os pés enquanto tomavam as refeições ou conviviam

Os portugueses, com Afonso de Albuquerque a fazer o que Pedro Alvares Cabral tinha

sugerido: aterrorizar os orientais de tal maneira, que nos temessem, mesmo que estivéssemos em inferioridade numérica

Foi isso que fez com que mantivéssemos o Estado Português da Índia até 18 de Dezembro de 1961, quando o primeiro-ministro da imensa União Indiana, Pandit   jawaaharlal Nehru mandou por fim a uma história de 451 anos

A Índia tinha obtido a sua independência da Inglaterra em 1947. 

 

Continua

 

 

04
Abr24

O Império

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O Império  -  As teias que o Império teceu 

54

A Rosinha e o Januário não podiam estar mais felizes, a chegada da primeira neta, a Milene, veio trazer muita alegria e felicidade, a toda a família

Os pais, a Leopoldina e o Jeremias, também, não cabiam em si de tanta felicidade e contentamento, com o aparecimento do seu primeiro rebento

Não fossem as dores que quase sempre acompanham os velhos, os últimos anos de vida poderiam ser menos penosos e muito mais valiosos

Mas, para isso, temos de aprender a viver: levar uma vida regrada, fazer uma alimentação saudável, menos alimentos processados, menos carne, mais fruta e vegetais, nada de refrigerantes, pouco álcool, fazer exercício físico

Para os avós tinha começado uma nova vida, todas as suas energias seriam para o novo membro da família, a Milene

Ser pais é maravilhoso, mas, normalmente é numa idade, ainda, jovem, com uma vida pela frente, com a responsabilidade de criar e educar aquele pequeno ser, que acabara de nascer, e que vai ser quem determina, daquele dia em diante, o que os pais terão de fazer, sendo que as suas necessidades estarão, sempre, acima das dos progenitores

Ser avós é, ainda, mais emocionante, já têm a experiência de ser pais, podem evitar alguns erros cometidos, como pais,  ninguém nasce pai, e aprende-se a sê-lo com os filhos, e como não há dois filhos iguais, a não ser que sejam gémeos, o que faz com estarão sempre a aprender, e nunca conseguirão ser pais exemplares

Como avós têm uma intimidade mais forte com os netos, do que com os filhos, parece que estão mais perto da idade deles, são coniventes com as suas aventuras, e eles olham para eles como cúmplices, e não como os seus principais educadores, que são os pais, mesmo que, também tenham obrigação de os educar, fazem-no de uma maneira mais suave e doce

É por isso que todos temos muito carinho, para com os nossos avós,

 Porque, para eles, somos as mais bonitas e perfumadas flores.

 

Continua

 

 

28
Mar22

Um mês!

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Um mês!

 

A primavera chegou triste, chuvosa, nervosa, de luto

O Mundo unido contra a barbárie nunca vista

Até o magma está revoltado, tendo-o, nos vulcões, mostrado

Ninguém consegue continuar a ver esta chacina a acontecer

Tem de haver qualquer coisa mais, que possamos fazer

Não podemos continuar a ver homens, mulheres, crianças a morrer

Este é um Mundo para viver, e não para o mal vencer

Levante-se o sol, a lua e o mar para esta estupidez parar

O mar não consente, que no seu seio continue, o perigo, a navegar

Este março é para, da história, nunca mais apagar

O que está a acontecer não é para alguma vez esquecer

Abril parece trazer tréguas. Mas com quem mente é de desconfiar

Não conseguiu, toda a Ucrânia, abocanhar, talvez tenha de esperar

Graças à determinação de um povo que não quer, o seu país, abandonar

Tendo-se mobilizado para, o inimigo, rechaçar

Há vizinhos com quem não se pode confraternizar

O melhor é não lhe franquear nem a porta, nem a rua

Se possível, apagar-lhes a lua

Dizer-lhe que na amizade não cabem ajudas indesejadas

Que essas ajudas são mais que facadas

São mortes, destruição, mentiras, anexação

Um lobo disfarçado de cordeiro, a matar um povo inteiro, a arrasar uma nação

Cada dia de guerra é uma eternidade

Não bombardeiem mais a cidade

Não matem toda a mocidade

Todos têm direito a um minuto de felicidade.

 

José Silva Costa

 

25
Ago20

Redes!

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As redes sociais

 

Tantas vezes elogiadas

Tantas vilipendiadas

São as mais belas estradas

Por todo o mundo atravessadas

Onde todas as pessoas estão sentadas

A percorre-las, animadas

Por um fio ou satélite, guiadas

Quando bem utilizadas

Tantas amizades encontradas

Tantas mensagens divulgadas

Tantas distâncias encurtadas

Tantas perguntas respondidas

Tantas oportunidades aproveitadas

Tantas ajudas pedidas

Muitas são atendidas.

 

Uma jovem portuguesa, a viver no Reino Unido, fez um pedido nas redes sociais

Quer estudar matemática numa, Universidade, boa

Mas não tem meios, para o sonho concretizar

Conseguiu tocar alguns corações, entre eles, o da cantora Tayllor Swift

Que lhe doou 26.000,00 €

Se conseguir concretizar o sonho

E todos os que a ajudaram souberem

Vai ser um momento de muita felicidade, para todos.

 

José Silva Costa

 

 

 

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