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cheia

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04
Jul22

O grande negócio!

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O grande negócio

 

O grande negócio venceu

A pobreza perdeu

O dinheiro foi desviado

Para financiar a guerra

Mais dinheiro para a defesa

Menos riqueza para o que é necessário

De que não fazem parte as guerras

Os mais pobres continuam à espera

A guerra é que não pode parar

As fábricas de material de guerra é que não podem fechar

A saúde, a habitação, a educação, o pão ficam para segundo plano

Quem declara a guerra não vai para ela

Manda a juventude, para morrer e matar

Anda um pai e uma mãe vinte anos a criar um filho, para depois lho levarem

Ficam felizes se ele voltar são e salvo

Mas o ideal seria acabar com todas as guerras

Mesmo que seja uma utopia

Mas que seria muito bom, seria!

Seria uma grande alegria

Viver em harmonia

Correr atrás de um sorriso

Sem o perigo de tropeçar num míssil

Dos que são disparados contra alvos militares, mas atingem alvos civis

Ao porta-voz do Kremlin não lhe falta verniz, muito lhe cresce o nariz!

Quer ser convincente no que diz

Mas não condiz com o cariz

Se não se tratasse de uma tragédia, só dava vontade rir

Quanto mais tempo continuará a mentir!

 

José Siva Costa

 

 

 

 

20
Jun22

Dias de sol!

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Dias de sol

Longos dias de sol e rosas floridas

Perfume lilás a rodopiar entre as vidas

São os bonitos dias da primavera, nas despedidas

Que estão mesmo a chegar ao fim as horas perdidas

A ver o sol a nascer, subir e descer até o mar o levar para outras partidas

Passaram a correr, com o sol a subir, a lua a dormir, nas nuvens sumidas

Não conseguiste, no mundo, sarar as feridas

Bem te esforçaste, mas os homens não podem passar sem atrocidades desmedidas

Como é que as flores não hão-de-estar tristes, chorosas, sentidas!

Tanto perfume derramado, tanto sorriso encantado, para tantas crueldades consentidas

Como se destruir, matar, roubar, um vizinho invadir fossem coisas permitidas!

Como é que há pessoas e nações que apoiam conturbações, enquanto as outras se sentem ofendidas?

Uma primavera dolorosa, não só pela pandemia, mas também por causa de uma nova guerra, ambas incompreendidas

Queriam que ficasses alheia ao que te rodeia e às brutais medidas

Que o senhor da guerra impôs a todos os povos que se revoltaram contra as suas novas investidas

Para o ano, esperamos que as tuas cores sejam de paz e nações unidas

Os povos não precisavam de tanta destruição e vidas tão sofridas

Há povos a quem a liberdade e a nacionalidade são, por um preço muito alto, vendidas

São com a vida, a expulsão, a mutilação, o exilio, a fome, defendidas

Como é bom ver, todos os anos, a lua e a primavera, de novas cores, vestidas

Devido ao aquecimento global, usam as roupas cada vez mais subidas

Uma tendência a copiar para a sustentabilidade não passar de palavras falidas

Não custa nada dizer que somos contra a poluição, mas quando o custo dos combustíveis se torna insuportável, lá se vai o charme das manifestações, por um mundo sustentável, nas avenidas

Se queremos ar respirável e água potável, temos muito que inovar, se calhar não podemos tanto viajar, nem tudo comprar, para o nosso bem-estar, a quem não sabe o que são os direitos humanos, para onde deslocalizámos as nossas fábricas, não querendo saber por quem e como são fabricadas as coisas escolhidas.

José Silva Costa  

 

 

 

 

 

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