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cheia

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23
Nov20

Natal

cheia

Natal

Este ano não há Natal

Infelizmente, cada um vai ficar no seu quintal

Filhas, filho, netas, neto, todos tão longe, mas tão perto

Mais Natais virão, onde todos caberão

Mas neste, não querem arriscar

Para que nos outros, todos possamos estar

Estes meses têm sido muito duros de suportar

Quantos mais, ainda, teremos de aguentar?

A vida está-nos sempre a perguntar

O que com ela queremos argumentar

Passamo-la na correria da pressa

Com medo que a esperança arrefeça

Um dia ela tropeça

Olhamos para trás e arrependemo-nos de não a termos ouvido

De a termos gasto sem sentido

Não serve de nada estar arrependido

Não volta mais, o tempo perdido

O mais importante é vivermos na ilusão de que tudo é permitido

Na alegria de cada dia saborear o melhor que ela tem para nos dar

Na euforia de que o sonho nunca vai acabar.

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

 

31
Ago20

Adeus

cheia

Adeus, agosto

Vais partir!

Que seja bem-vindo, quem vêm a seguir

O mais belo e doce mês

Oh! Não fosse o meu

Quando, depois das férias, tudo começa

Mesmo que o sol arrefeça

Será sempre, no teu suave embalo

Que chegaremos ao outono

E, assim suavemente, vamos caminhado para o fim do ano

Cada vez menos horas de sol

Gosto tanto deste caminhar

Como é o anoitecer e o amanhecer

Uns meses a subir e outros a descer

É com alegria que vejo a chuva, nos vidros, bater

É a vida a nascer

Em cada gota de água, que a semente vai amolecer

Há a esperança de uma nova vida

Começa a descida até ao Natal

Para o mundo confraternizar

Outro ano começa a rodar

Assim sucessivamente

Até a meta chegar.

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

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