Sintra
SINTRA
Um sorriso para os olhos
Perfume para os sentidos
Uma fonte para a sede
Paraíso na Terra esculpido
Com princesas no sentido
E namorados a segredar ao ouvido
Os rumores das frescas fontes
Levados pelo mourejar das águas
Que beijam as pontes
E sonham com mares nos horizontes
Pintados por juras de amantes
Deitados em lençóis de lua cheia
Que a romântica cama estreia
E a bela serra incendeia
Na Regaleira ,Monserrate ou Capuchos.
Enfeitados com Colares
Os colos de quem a passeia
Fazem de Sintra uma sereia
A espreguiçar-se nas ondas
No bronze das suas praias
Onde as beldades se despem de vaidades
Na nudez das novidades
Contam com o brilho do sol
Para se guindarem a estrelas
Das construções na areia
Levadas pelas ondas, na maré cheia.
José Silva Costa