01
Out20
Outubro
cheia
Bem-vindo, Outubro
Vamos-te receber, mascarados
Não fiques magoado
Por não podermos sorrir
Este vírus está-nos a ferir
Bem gostava de te beijar e abraçar
Como no ano passado
Mas este ano é outro o fado
Ninguém pode dizer que está descansado
Espero que nos ajudes a chegar ao futuro
Deixando, cada dia, para trás, o escuro
Até conseguirmos, de novo, abraçar o outro
Sair alegre, a cantar, sem medo de o encontrar
Poder, de novo, de cara limpa, ver o sol e a lua
Cumprimentar a miúda que passa na rua
Ver tudo, de novo, sem máscara.
José Silva Costa