ONU
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A eleição do Secretário- Geral das Nações Unidas
Pela primeira vez, eleito, seria, por voto secreto
Mas, pelos vistos, a inovação correu mal
Nas votações até agora efetuadas, não conseguiu chegar à frente, a indigitada
Assim, vai haver outra candidata, que já terá os cinco votos necessários
Em quase duzentas nações, só cinco é que contam, o resto é para enfeitar a jarra
Comissários, Secretários-gerais, Presidentes da C.E, ONU,FMI, respetivamente
Só são eleitos se estiverem na disposição de fazerem o que lhes pedirem: paus mandados, com raras exceções
As Nações Unidas não têm força, para impedir seja o que for
Assim, cada um mata onde e quando quiser: Afeganistão, Iraque, Líbia, Síria, etc.
Deitam a baixo aviões comerciais, matam centenas de pessoas, nada lhes acontece
Com grande lata dizem que são acidentes colaterais
Mal dos que cruzam os seus quintais
Este ensaio de democracia, na eleição do Secretário-geral da ONU
Se tivesse corrido bem, daria pano para mangas: todos a enaltecerem a nova metodologia
Assim, oxalá esteja enganado
Vai ser uma grande desilusão, mostrando que em setenta e um anos nada mudou
Manda quem pode, obedece quem deve.