Mulheres!
Mulheres!
Pode não ser uma nova primavera árabe
Mas, em poucos dias, dois ditadores foram ao ar
Não resistiram à pressão das manifestações
Quando as populações se unem, nem as armas as calam
Na Argélia e no Sudão nasceram ventos de esperança
No Sudão, foi das mulheres, o papel principal
São elas e os filhos quem mais sofre, com as guerras
No fogo cruzado, são abusadas, escravizadas, mal tratadas
São elas quem mais trabalha nos campos, nas lavras
Tentando assegurar, às famílias, o sustento
Num Continente a precisar de melhor vento
Quando cai um ditador, seja onde for, é sempre um bom momento
Mas em África, de onde tanta gente foge por causa das guerras, da fome, do horror
Cada dia de esperança tem muito mais valor!
José Silva Costa