Monte da Lua
Monte da Lua
Monte da lua, a mais bela serra
A mais romântica, a mais verde
A mais bonita, a mais monumental
A princesa do Atlântico, um sítio romântico
Desço as tuas encostas, por entre árvores frondosas
Centenárias, testemunhas de séculos
De tantos namorados, de tantos beijos roubados
Nas muitas fontes enamoradas pela lua
Que, ao longo dos séculos, já saciaram
Tanta sede de amor de água fresca
Em cada recanto um encanto e beleza
Na delicadeza dos teus monumentos
Lá do alto, ao Atlântico, tanto encanto
O Castelo dos Mouros, o Palácio Nacional da Pena
O Santuário da Peninha, o Parque e Palácio de Monserrate,
O Convento dos Capuchos, a casa da Condessa de Cadaval
Homenageada com a atribuição do seu nome ao Centro Cultural Olga Cadaval
Chego a Colares, com os seus chalés
A dizer-nos que já foi sede de Concelho
Que o seu nome se deve ao facto da Rainha ter deixado cair os colares ao rio
Na Praia das Maçãs, na esplanada do restaurante “flor da praia”, José Malhoa pintou o quadro “ Praia das Maçãs 1918”
Mais à frente a casa e a igreja de Alfredo Keil
Já a caminho das Azenhas do Mar, a casa de Alberto Totta
Mais um republicano, que fez com que fosse construída a linha do elétrico, entre Sintra e Azenhas do Mar, e a Escola Oficial das Azenhas do Mar, como, ainda hoje, os azulejos, na fachada, indicam
Não me canso de te calcorrear de baixo a cima, e encontro, sempre, novos encantos.
José Siva Costa