Lágrimas
Lágrimas
Uma, duas, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, dez …….
Só uma, já era demais!
Mataste três gerações!
Tenras, verdes, de todas as idades
Mataste como qualquer algoz
Nasceste sem qualquer pontinha de dó
Sem respeito pela vida
Que todos nós temos o dever de tudo fazer, para a preservar
Até mesmo o que matou a mulher e a cunhada, e se tentou suicidar
Um helicóptero foi disponibilizado, para o tentar salvar
Parece que está tudo louco
Até o tempo parece outro
As lágrimas cobrem-me o rosto
Estou desapontado com o que vejo e ouço
Todos os esforços têm sido em vão
Nada, nem ninguém consegue, qualquer coisa, fazer
Para, com tamanha mortandade, acabar
Não sei o que mais possa dizer
Para pedir que não matem os filhos, as mulheres, os maridos, ninguém!
José Silva Costa