Chamem a Polícia
Chamem a Polícia
Cinquenta armas da Polícia desapareceram. Como é que isto é possível?
Não há controlos? E, só deram por isso quando começaram a aparecer nas mãos dos assassinos: uma no Porto, três em Espanha.
Que raio, de Ministros da Administração Interna temos tido?
Não admira que um ex-Ministro da Administração Interna esteja a contas com a justiça e esteja a ser julgado.
Sempre se contaram as espingardas, porque é muito importante saber-se em que mãos andam, ou com quantas os dirigentes políticos podem contar.
Quando andava na tropa, na recruta, um sábado, depois de fazermos um crosse de vinte ou trinta quilómetros, para virmos de fim-de-semana mais quentinhos, ficámos formados, na parada, mais de uma hora, nunca mais chegava a ordem para abandonarmos o quartel.
Depois, viemos a saber que um colega nosso tinha levado à letra o que nos diziam constantemente: “a G3 é a vossa nova companheira”.
Assim, desmonto-a, meteu-a no saco com a roupa suja, para a apresentar à família.
Este episódio serve para nos alertar de que todo o cuidado é pouco quando se trata de armas.
José Silva Costa