Brilho!
Brilho!
No brilho do luar
Dançam os teus olhos da cor do mar
Onde descanso o meu olhar
São como barcos a navegar
Que não param de me encantar
Como sou feliz, nos teus barcos, meu amor, adormecer!
Os teus beijos são salgados e sabem a mar
Estrelas, que meus lábios queimam
Como se fosse um lume doce
Que o meu corpo não sacia
Nem que me queimassem noite e dia
Me saciariam
Sem eles a noite é fria
A lua não tem magia
Acaba-se a alegria
Sem eles morreria
A sua chama era tudo o queria
Mas não por um momento ou um dia
Por todos os séculos
Até que um novo mundo nasça
Que todos nos convençamos que só há uma raça
Que o nosso comportamento é a maior ameaça
A que o bem se faça, sendo, para o lume, mais uma acha.
José Silva Costa