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cheia

cheia

14
Dez20

Bissexto

cheia

O Mundo

O Mundo sempre foi conturbado

Ódios, amores, flores, rancores

Cada um a defender o seu quinhão

Muralhas, castelos, fossos, fortes

Cruzadas, guerras, religiões, multidões

Inquisições, fogueiras, livros, explosões

Medos, castigos, infernos, mutilações

Uma forma de amedrontar os vilões

Fomes, convoluções, êxodos, milagre

Migrações, emigração, terra prometida

Procurando levar a fome de vencida

Na procura de melhores condições de vida

Dentro do mesmo Continente

Em Continentes diferentes

Ninguém para as gentes

Que não consentem tantas desigualdades

Vidas paradas, por guerras

Políticos que passam o tempo a contar votos

Que não se importam com os mortos

Tantos séculos tortos!

Mas chegou o século vinte e um

Que alguma coisa mudou

As igrejas pediram perdão às crianças

E os escuteiros, também

Cinema, produtores, tenores, acabou a impunidade

Acabaram-se os favores

O racismo, essa praga sem fim!

Levou à interrupção de um jogo de futebol

Que só, no dia seguinte, o final foi possível ver

O 2020 parou o Mundo inteiro

 

Veio nos avisar que temos de mudar

A bem ou a mal

É preciso, a Natureza, respeitar.

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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