Atentados
Guerras, atentados, corpos despedaçados
Pais sem filhos, filhos sem pais
Não, não quero ver mais
Sejam de onde forem, sejam as cores que forem
Europeus, asiáticos, americanos, africanos
Somos todos manos, e, não esqueço os ciganos!
Somos muito diferentes, e daí!
Temos de nos matar uns aos outros?
Queremos impor a nossa vontade aos outros
Não conseguimos conviver com a diferença
Mas, já experimentaram a felicidade de não discriminar ninguém
De ajudar seja quem for, de responder, sempre, com amor
De defender valores, de condenar horrores, seja em que lugares forem?
Porque tanto dói uma morte na europa, na américa, em áfrica, na oceânea ou na ásia
O que não parece ser a perceção de todos os que dizem defender o valor da vida
A vida é o único valor que temos, nada pode servir de pretexto, para matá-la
Está acima de todas as religiões, ambições, visões, opiniões, intrujões
Não, não quero ver mais
Filhos despedaçados, porque os pais foram assassinados, atropelados, maltratados
Pais desesperados, por os filhos terem sido despedaçados, amortalhados
Não, não queremos mais guerras, nem atentados.
José Silva Costa