Água!
Água!
Mais um quente verão
Dizem que, cada vez, serão mais quentes
Queixam-se as sementes
Que com tão alto calor, não conseguem germinar
Queixam-se as pessoas, as árvores, os peixes, que estão a asfixiar
Sem água, como é que podem respirar e nadar!
Como é que vão fazer, para tanta gente alimentar?
Se a água continuar a escassear, vamos ter de nos adaptar
A muito menos água gastar e deixar de a desperdiçar
Caía do céu, com abundância!
Mas, começou a faltar, e se assim continuar
Temos de a ir buscar ao mar
Vai ficar muito mais cara
Que remédio, se o céu deixou de a dar!
Cansou-se de ver como a estragávamos
Agora, vamos ter de aprender como utilizá-la
Não há nada como a Natureza, para nos castigar e ensinar como a respeitar
Vamos ter de, a água, poupar
E de a valorizar, como se de ouro se tratasse
Água é fonte de vida!
Não podemos continuar a desperdiçá-la
Temos de reutilizá-la, armazená-la, não a deitando toda ao rio
Que vai ficando vazio, fazendo com que tudo, o que dele dependia esteja a morrer
Os espelhos de água são bonitos de se ver
Onde os pensamentos podemos esconder e sabedoria beber
Quando abrirem a torneira, admirem a alegria de a ver correr
Poupem-na, para que não deixem de a ver.
José Silva Costa