Acordo de cavalheiros
Acordo de cavalheiros
Os Partidos Políticos decidiram pedir uns presentinhos ao Pai Natal
Na véspera de Natal, à socapa, sem ata da reunião, nem qualquer documento escrito
Pretendem isentar-se do pagamento do Iva, do controlo do seu financiamento, tornando-o ilimitado
Querem voltar às malas cheias de dinheiro, sem que tenham de dar cavaco, seja a quem for
Os Partidos Políticos são insaciáveis, o dinheiro nunca chega!
Têm muitos clientes para satisfazer, muitos filhos para alimentar e todos os portugueses para contentar
As campanhas eleitorais são muito dispendiosas: muitas bandeirinhas, muitas fotografias
Almoçaradas e jantaradas tão necessárias, para encher as salas e as televisões
Há quem se venda por um prato de feijões!
Mas, desta vez, a escandaleira é de tal maneira, que não conseguiram a unanimidade
Eles bem queriam que ninguém desse por nada
Quem é que lhes estragou a jogada?
Na noite da consoada
Vamos ver se Belém deixa passar esta brincadeira
Um pequeno aumento de mais de vinte por cento
Sem qualquer controlo, nem travamento
Não lhes chega os mil euros, quando vivem longe do Parlamento
Ou quando declaram que vivem, mesmo que não seja verdade
Com tanta transparência!
Esta democracia não se aguenta.
Bom Ano Novo com menos corrupção
Com ética Republicana e alguma vergonha!
José Silva Costa