A beleza da vida
A beleza da vida
Arautos das audiências
Que aos burros pedem licença
Para matarem a liberdade
E moerem-nos a paciência
Não entrem por essa ciência
Não recorram a tudo, para a vossa sobrevivência
Não contribuam, para que, a liberdade, fique despida
Lembrem-se do antigamente, recente
De que “da liberdade, só nos restava a avenida”
Não espezinhem a liberdade, para a vossa subida, na vida
Porque ela, a muitos custou, a vida
Sem liberdade, não teriam essa boa vida
Nem enxovalhariam, os outros, com essas línguas, queridas
Não entupam, com a vossa violência, as avenidas
A liberdade deve ser, por todos, vivida
Na diversidade, com que todos contribuem, para a sua alegria
Sem racismos, nem excluídos, com amizade, como se fosse uma romaria
Todos temos necessidade de respirar, todos os dias, em liberdade
Sem ela não vale a pena viver, nem fazer nada
Liberdade, minha rica amada!
José Silva Costa