Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

cheia

cheia

27
Out22

A sedutora

cheia

Lisboa! A sedutora

 

(1)

Na dura e incerta vida do campo, onde nunca se sabe com que contar, aquando das colheitas, mas tendo como certo o duro trabalho das sementeiras, os jovens sem perspetivas de uma vida diferente da dos seus pais e avós, à medida que foram tendo acesso à escola, à vida militar, procuraram, na sedutora Lisboa, uma vida melhor

Todos ambicionavam um emprego com um ordenado certo, sabendo com o que contar ao fim do mês

Foi o princípio do despovoamento do interior que, até hoje, ninguém conseguiu inverter

Quando, de férias, voltavam às suas terras, bem vestidos, contando só casos de sucesso, escondendo as duras vidas, que muitos passaram, antes de conseguirem um emprego, fazia com que os que continuavam nos duros trabalhos dos campos, de sol a sol a guardarem o gado, ao frio e à chuva, quisessem também ir para Lisboa

Rapazes e raparigas desdobravam-se em contatos com quem conheciam e sabiam que estava em Lisboa, na tentativa de conseguirem que lhes arranjassem um emprego, e os que não tinham a quem recorrer, apanhavam um comboio ou a camioneta da carreira para a capital

Chegados à grande cidade, começavam as dificuldades: onde comer, onde dormir ……..

Tinham de se desenrascar, entravam nos estabelecimentos, procuravam se precisavam de um empregado, fossem mercearias, talhos, alfaiatarias, restaurantes, tabernas, olarias ……….. 

Infelizmente, muitos passaram por grandes dificuldades, mas não desesperaram, houve quem conseguisse ganhar a vida, vendendo uma caixa de fruta, por dia, (bananas, laranjas, morangos ….) numa esquina com movimento, a um preço convidativo, de que todos gostamos, com a ajuda de uma balança mal aferida ou mal utilizada, muitas vezes só olhamos para o preço, e não para o peso, gostamos muito de pechinchas.

 

Continua

    

 

 

 

 

20
Out22

Castanhas!

cheia

Castanhas!

Castanha-Alimento-6.jpg

Um fruto muito apreciado, mal cheira a outono ou as temperaturas baixam, todos o querem voltar a saborear

Todos os anos, as primeiras castanhas comercializadas são castanhas velhas, não sei por que razão, mas suponho que intermediários ou produtores, quando o preço baixa e não lhes agrada, as enterram ou congelam, para no ano seguinte as apresentarem como novidade

É difícil distinguir se são velhas ou não, parecem ter menos brilho, na dúvida, mesmo os que já foram enganados muitos anos, compram e, mais uma vez, mais de metade vai para o lixo

Este ano rondam o 5 € o Kg, o que quer dizer que ficam a mais de 10 €, para além da revolta de ter sido enganada/o

Não consigo entender o que leva todas as cadeias de distribuição a colaborarem nesta aldrabice

Será que o negócio é muito rentável?

Se fosse obrigatório, como é com o preço, mencionarem a origem e o ano, tudo ficaria mais claro

Espero que a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) investigue este negócio e proponha medidas para acabar com esta especulação, protegendo os consumidores, evitando, que todos os anos sejam enganados, sem possibilidades de se defenderem, porque ninguém lhes garante se são novas ou velhas.

 

José Silva Costa

 

Castanha-Alimento-6.jpg

13
Out22

O século das luzes!

cheia

O século das luzes!

O século XXI tem tanto de mau como de bom

Ainda com pouco mais de um quinto de vida

Já nos presenteou com tudo o que há de mau

Por outro lado, tem sido um século de pedidos de perdão

O que prova o reconhecimento das atrocidades cometidas

São várias as instituições, consideradas acima qualquer suspeita, que se viram obrigadas a pedir perdão

Tudo tem sido questionado, tudo tem sido posto em causa, não há nada, nem ninguém que seja poupado

Séculos de prepotência e escuridão fizeram o vulcão explodir

Foi como se fossemos mudos e, de um século para o outro, tivéssemos conseguido falar

Soltaram-se as línguas, e nunca mais pararam as denúncias de abusos

Este é o século das mulheres!?

Depois de séculos de injustiças, neste, conseguiram a reparação de algumas, adquirindo alguns direitos e voz

Mesmo nas ditaduras mais duras, as mulheres estão em luta

Já não se calam, e estão a pagar, com a vida, o mais alto preço, que se paga pela Liberdade

O mundo livre está a apoia-las, com grandes manifestações e com mulheres a cortarem madeixas de cabelo, em espaços público e no Parlamento Europeu

Mas, as pequenas vitórias das mulheres continuam ensombradas pela vergonhosa invasão da Ucrânia, pelo Putin, que está a assassinar os civis, a destruir o seu património e a contribuir, para que todo o mundo empobreça

Sempre que toleramos ditadores, e pior, sempre que colaboramos com ditadores, seja por que motivos forem, mais tarde ou mais cedo, pagamos um alto preço por essa tolerância ou colaboração

Ninguém pense que os pequenos ganhos, que alguns conseguem por negociarem ou tolerarem os ditadores, não serão pagos com juros muito altos

Todos devemos contribuir, com o voto, não deixando que outros decidam por nós, para que ninguém se eternize no poder, não votando em fulanos que defendem alterações das Constituições, para não se sujeitarem ao sufrágio universal.

Não há ditadores bons, todos são maus.

 

José Silva Costa

 

  

 

 

 

 

 

 

 

  

06
Out22

A ementa!

cheia

A ementa para o outono!

Fruta-e-Legumes-de-Outono.jpg.webp

 

Com a chegada do outono, a nossa vida mudou

Tivemos de alterar o vestuário e o calçado

Vamos deixar de ir à praia quando este verão de São Martinho acabar

Com menos horas de sol, chuva e frio, muita coisa tem de mudar

E, na alimentação, como nos vamos comportar?

Vamos continuar com a mesma ementa

Ou, vamos olhar para a Natureza, e aproveitar o que nos dá

Ela sabe o que devemos comer, para a saúde manter

Temos é de saber, a ementa que nos preparou

Para os dias frios e chuvosos, que nos convidam para o aconchego do lar

Preparou-nos uma ementa de criar água na boca

Frutos e legumes que não podemos deixar de saborear :

Castanhas, nozes, avelãs, frutos secos, amêndoas, dióspiros, romãs, batata-doce

Cogumelos, abóbora, peras, marmelos, maçãs, Laranjas ………

Um bom outono, com uma alimentação saudável.

 

José Silva Costa

 

 

 

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Pesquisar

Arquivo

  1. 2024
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2023
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2022
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2021
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2020
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2019
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2018
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2017
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2016
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2015
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2014
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2013
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2012
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
  170. 2011
  171. J
  172. F
  173. M
  174. A
  175. M
  176. J
  177. J
  178. A
  179. S
  180. O
  181. N
  182. D
  183. 2010
  184. J
  185. F
  186. M
  187. A
  188. M
  189. J
  190. J
  191. A
  192. S
  193. O
  194. N
  195. D
  196. 2009
  197. J
  198. F
  199. M
  200. A
  201. M
  202. J
  203. J
  204. A
  205. S
  206. O
  207. N
  208. D
  209. 2008
  210. J
  211. F
  212. M
  213. A
  214. M
  215. J
  216. J
  217. A
  218. S
  219. O
  220. N
  221. D
  222. 2007
  223. J
  224. F
  225. M
  226. A
  227. M
  228. J
  229. J
  230. A
  231. S
  232. O
  233. N
  234. D

Em destaque no SAPO Blogs
pub