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29
Ago22

Os meses!

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Os meses!

Agosto está a dizer-nos adeus

O mês das férias vai de férias

Quem é que não gostava de só trabalhar um mês, por ano?

É por isso que os meses aparecem, sempre, alegres e contentes

Têm tanto tempo, para descansar, que se cansam de tanto descanso

Agosto vai levar com ele as máscaras

Uma excelente notícia!

É pena que não leve, também, o covid-19

Agosto bem o convidou, dizendo-lhe que não fazia sentido levar só as máscaras

Mas, o covid-19 disse que a companhia não lhe agradava

Além disso quer ver como lhe correrá o inverno, a sua estação preferida

Está solidário com o Putin: querem acabar com o mundo

Provar qual é o mais mortífero

O Putin tem de acionar o nuclear

Depois, é só fazer as contas e tirar a prova dos nove

Quem ganhar tem o direito de continuar a matar

Como está é que não pode ficar!

Tem de se saber, de uma vez por todas, quem manda

É muito importante provar quem é o maior bandido

Para que todos reconheçam o seu poderio

Não se pode continuar a viver neste vazio

Em que um maluco acha que pode fazer tudo o que quer

E, o resto do mundo fica a tremer

E, as Nações Unidas o que é que têm a dizer!

É preciso alterar as suas competências e o se poder

Grandes e pequenos, à maioria, terão de obedecer.

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

22
Ago22

Fios de ouro!

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Fios de ouro!

 

Longos são os dias de verão

Cheios de raios dourados a escorrerem pelas montanhas

Vindos de um sol transpirado, ofegante, à procura do mar

Cansado de bronzear todos os corpos, que procuram o seu perfume

Ávidos de calor, de cor, de encanto, de brilho, de tudo o que seja amor

Os sonhos de verão estão a terminar, nem todos se concretizarão

Mas, o sol continua a beijar as esplanadas onde colocamos os sonhos a amadurecer

Longas são as horas de meditação, a ver o mar, a saborear o sabor a sal

À espera de um olhar, de um beijo salgado da cor do mar, de um abraço que nos consiga acordar

É assim o verão, um tempo de descanso, de reflexão, de calor, de sorrir, de descontrair

Até de a sexta dormir, para fugir às ondas de calor que nos estão a afligir

Depois, é tirar partido de toda a envolvência, da camaradagem da tarde e da noite

Das noites tropicais, que se agarram aos cais, dormem nos veleiros, nos braços dos arrais

No colo das velas, no silêncio da noite, dormem as luas amarelas, iluminando os corpos, que bebem a alegria de um sonho de magia

É por tudo isto, que o verão é tão bom, tão desejado, tão festejado, tão disputado!

Entra no doce setembro, como que preparando uma suave aterragem

Menos horas de sol, manhãs e noites mais frias, vão começando as correrias

O regresso às aulas, o trabalho, o ritmo acelerado, como que a testar o efeito do descanso nas férias

Todo um ritual, que a pouco-e-pouco se vai ajustando, acabando por nos fazer entrar na rotina

O que também não nos agrada, só imaginamos que estamos bem onde não estamos

Queremos que chegue, quanto antes, o Natal, mais um motivo para descompressão

E, está mais um ano acabado!

Saudamos o novo ano com toda a euforia e esperança, que nos vão ajudar a concretizar os sonhos de mais um ano.

José Silva Costa

 

 

 

 

 

15
Ago22

Feriado!

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Feriado!

Feriado 15 de Agosto, para muitos a última etapa das férias

Para muitas grávidas a esperança de que o fim do mês das férias traga alguma normalidade aos hospitais

Tem sido um mês de muitos constrangimentos nos hospitais, com a falta de médicos

De incêndios violentos, que têm dado muito trabalho aos bombeiros

Tantos prejuízos, não só financeiros, também na biodiversidade

Tanta flora queimada, depois de tantos anos de vida, destruída da noite para o dia

A ciência está muito desenvolvida, mas contra as calamidades naturais, pouco pode fazer

A não ser assistir, todos os anos, a muita destruição provocada por incêndios, vulcões, tornados, inundações, terramotos ………..

Resta continuar a inovar para tentar reduzir as consequências das calamidades

A humanidade está constantemente a ser confrontada com novos desafios

Atualmente, as alterações climáticas são o maior desafio, para além das pandemias, que podem virar tudo do avesso

Segundo os técnicos, o custo da transição energética à escala mundial representa cerca de um quarto do PIB mundial a investir todos os anos nos próximos dez anos

As alterações climáticas começam em cada um de nós, se não aderirmos, se não tivermos consciência do que está em causa, por mais milhões que sejam gastos, nuca terão o efeito desejado

Infelizmente, esta guerra veio-nos chamar a atenção para os erros que estamos a cometer na utilização dos recursos naturais, esbanjando-os como se caíssem do céu, sem parar

Fomos na cantilena do consumismo: “ compre, utilize e deite fora” 

Agora, temos de reaprender a reverter esta situação, ainda que nem todos estejam de acordo

com o custo que implica a mudança de consumo e  de hábitos

Temos de pensar, desde já, como vamos, neste inverno, poupar gás, eletricidade, água …..

Os contratos de água com consumos mínimos deverão acabar e deverão ser premiados os consumidores que menos água gastarem

Vamos ter de reciclar a água que, sai das estações de tratamento e resíduos sólidos, em vez de a atirarmos ao mar.

 

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

 

    

 

 

 

 

08
Ago22

Perfume de verão!

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Perfume de verão!

O verão tem um perfume especial

Que massaja o ar e o coração

O calor faz aquecer as multidões

Em cada canto um festival para os foliões

Não faltam festas e romarias, nem procissões

São as férias em dias de descontração

Para dar sonhos às ilusões

A vida é feita de muitas manifestações

Cada um com as suas opções

Mas, agosto consegue congregar as preferências

Para as férias de muitas famílias e encontros anuais

O perfume de agosto tem o condão de juntar os corações

De levar, às praias, as populações

Para purificarem os pulmões

Um mês para muitos reencontros e amores de ocasião

Sem compromissos, nem reclamações!

Porque não há tempo para desuniões

Cada um fala com os seus botões

Não há tempo para perguntas ou explicações

São de tantas as nações!

De tantos credos e confissões

Que o melhor é aproveitarem o pouco tempo que têm

Utilizando o olhar e os gestos para o mútuo entendimento

Sem atitudes que causem sofrimento

A vida é mais bonita quando há encantamento

Um saudável e amistoso comportamento

Todo o tempo é um ótimo momento

Para se ser livre como o vento

Fazer com que todos sintam um feliz contentamento

E aproveitem bem, o pouco tempo.

José Silva Costa

 

 

 

 

 

01
Ago22

Bem-vindo, Agosto!

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Bem-vindo, Agosto!

 

Trazes o calor e o sabor a mar

O que lhes vale são as praias para os refrescar

De regresso ao torrão Natal, depois de mais um ano, lá fora, a labutar

Onde não veem sol, nem lua: trabalho duro em casa ou na rua!

Têm estes poucos dias para beber todo o sol e ver o mar

Construíram uma casa, mas não têm tempo para estar dentro dela

Pensavam voltar quando se reformassem, mas não é fácil

Os filhos e os netos só querem vir, a Portugal, de visita

Não é tão forte a sua ligação ao país, são cidadãos de outros países

Só têm em Portugal as suas raízes

Assim,  os pais têm de se dividir entre dois ou mais países

Uns dias cá, outros lá, os restantes nas estradas da Europa, metidos em autocarros

Sem condições, agravadas pelo peso dos anos, fazem muitos quilómetros e dormem

O berço e as saudades, dos familiares, fazem-nos andar de um lado para o outro

Recordam, com alegria, os tempos em que vinham, todos, de carro

Uma aventura nem sempre com um final feliz, alguns pagam-na com a vida

É o preço a pagar por terem de sair do sítio, que os viu nascer, para procurarem uma vida melhor

Nunca nos contentámos com o nosso retângulo

Depois de conquistarmos os Algarves, lançamo-nos ao mar

Percorremos todos os mares, passámos além da tapróbana

Em meados do século passado, presos no labirinto da ditadura

Fomos, para toda a Europa, a salto

Hoje, temos um nobre passaporte

Podemos ir para quase todo o mundo

Já não somos um país só de emigrantes, também precisamos de imigrantes

Pagamos uma boa formação aos que vão desenvolver outros países

Recebemos quem quiser fazer os duros trabalhos, que não queremos

Temos falta de mão-de-obra, e quem esteja no desemprego

Temos o estatuto de povo desenvolvido!

José Siva Costa

 

  

 

 

 

 

 

 

 

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