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cheia

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25
Jul22

Água!

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Água!

Mais um quente verão

Dizem que, cada vez, serão mais quentes

Queixam-se as sementes

Que com tão alto calor, não conseguem germinar

Queixam-se as pessoas, as árvores, os peixes, que estão a asfixiar

Sem água, como é que podem respirar e nadar!

Como é que vão fazer, para tanta gente alimentar?

Se a água continuar a escassear, vamos ter de nos adaptar

A muito menos água gastar e deixar de a desperdiçar

Caía do céu, com abundância!

Mas, começou a faltar, e se assim continuar

Temos de a ir buscar ao mar

Vai ficar muito mais cara

Que remédio, se o céu deixou de a dar!

Cansou-se de ver como a estragávamos

Agora, vamos ter de aprender como utilizá-la

Não há nada como a Natureza, para nos castigar e ensinar como a respeitar

Vamos ter de, a água, poupar

E de a valorizar, como se de ouro se tratasse

Água é fonte de vida!

Não podemos continuar a desperdiçá-la

Temos de reutilizá-la, armazená-la, não a deitando toda ao rio

Que vai ficando vazio, fazendo com que tudo, o que dele dependia esteja a morrer

Os espelhos de água são bonitos de se ver

Onde os pensamentos podemos esconder e sabedoria beber

Quando abrirem a torneira, admirem a alegria de a ver correr

Poupem-na, para que não deixem de a ver.

 

José Silva Costa

18
Jul22

O calor!

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O calor

Longos dias de verão

Em cada festival uma multidão

Fogos e fumo em contramão

Com muita, muita destruição

No abrasador calor, muita dor

As chamas levam todo o labor de uma vida

Só restam os sonhos, na terra ardida

Com toda a terra ferida!

Algumas pessoas recusam, de suas casas, a saída

Custa muito, tudo perder, não querem a forçada ida

Preferem ficar, pondo em perigo a vida, acreditando na fé

De que o pior nunca vai acontecer

Deixar o nosso lar, quando já pouco conseguimos andar, é uma grande violência, a evitar!

Por muito que digam que é para nosso bem, não há nada como estarmos no nosso aconchego

Se possível, devemos procurar ter uma alimentação saudável, para uma velhice de qualidade

Tudo está na prevenção, tanto nos fogos, como na nossa saúde

Extinguiram a função de guarda-florestal, o resultado está à vista!

Façam uma restruturação, no ordenamento do território, com pés e cabeça

Dotem-na de meios humanos e financeiros, a tempo inteiro

A proteção das florestas tem de ser feita todo o ano, e não só na obrigação de cortar o mato

Se, cada vez, os verões serão mais quentes e secos, então deixem-se de retóricas e de sacudirem a água do capote

Virem falar da falta de cadastro, é desculpa de mau pagador e de quem não sabe o que fazer

Vão gastar 60 milhões de euros em 2 aviões Canadair!

Não seria melhor gastarem-nos na prevenção dos incêndios?

Já se viu que não chega atirar euros para as chamas dos incêndios

O vergonhoso caso das golas é um bom exemplo!

Enquanto as negociatas estiverem acima dos interesses do país, os incêndios não serão evitados.

José Silva Costa

 

11
Jul22

Lisboa!

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Lisboa

Lisboa, cidade da Madragoa

Da gente Saloia

De todo o reino sem coroa

Namoradeira do Tejo

De todos: do Norte, do Centro e do Sul do Tejo

Que felicidade quando te vejo!

Depois de calcorrear todo o mundo e te desejo

Esteja onde estiver, volto ao um cais

Apanho uma caravela e desfraldo a vela

Mal entro a barra, olho-te da cabeça aos pés

Como se nunca te tivesse visto

As Amoreiras estão um encanto

Mas não me esqueço que eram os elétricos que descansavam naquele recanto

A Estrela será para sempre um ponto de encontro

Para muitos, o último

Mais abaixo o Parlamento

Onde todo o país está representado

Antigamente tão calado!

Hoje, com as pronúncias de todo o Estado

Aos pés do Príncipe Real, o irreconhecível Bairro Alto

Ninho de rameiras tornou-se num bairro de barulheiras

A Graça contínua com a sua graça

Junto ao rio já não há marujos nem becos sujos

Desentaiparam-no para que todos possam beneficiar do seu olhar

Onde todos se podem despedir dos barcos que se fazem ao mar

A oriente a refinaria da Sacor deu origem ao parque das nações

Foi-se o fumo, ficaram as recordações

A Expo 98 ficou nos nossos corações.

José Silva Costa

 

04
Jul22

O grande negócio!

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O grande negócio

 

O grande negócio venceu

A pobreza perdeu

O dinheiro foi desviado

Para financiar a guerra

Mais dinheiro para a defesa

Menos riqueza para o que é necessário

De que não fazem parte as guerras

Os mais pobres continuam à espera

A guerra é que não pode parar

As fábricas de material de guerra é que não podem fechar

A saúde, a habitação, a educação, o pão ficam para segundo plano

Quem declara a guerra não vai para ela

Manda a juventude, para morrer e matar

Anda um pai e uma mãe vinte anos a criar um filho, para depois lho levarem

Ficam felizes se ele voltar são e salvo

Mas o ideal seria acabar com todas as guerras

Mesmo que seja uma utopia

Mas que seria muito bom, seria!

Seria uma grande alegria

Viver em harmonia

Correr atrás de um sorriso

Sem o perigo de tropeçar num míssil

Dos que são disparados contra alvos militares, mas atingem alvos civis

Ao porta-voz do Kremlin não lhe falta verniz, muito lhe cresce o nariz!

Quer ser convincente no que diz

Mas não condiz com o cariz

Se não se tratasse de uma tragédia, só dava vontade rir

Quanto mais tempo continuará a mentir!

 

José Siva Costa

 

 

 

 

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