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29
Dez21

O ano da vacinação

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O ano da Vacinação

 

Mais um ano a terminar

Foi o ano das vacinas e dos testes

Testes que não foram suficientes

Para quem quis viajar, no Natal

Mais de 7.000 voos cancelados

Por falta de trabalhadores por estarem infetados ou em quarentena

A variante Ómicron quer “fechar” o Mundo, de novo

Todos de máscara, no contraste

Para enfrentar este desastre

Que o ano de 2022 seja de engenho e arte

Para acabar com este disparate

De andarmos a fugir uns dos outros

Como se fossemos loucos

Não podemos mostrar os rostos!

Que 2022 seja o ano da recuperação

Depois de tanta vacinação!

É tempo de libertação

Depois de tanta privação

Vamos viver o futuro com outra atenção

Não vamos voltar a pensar que temos o Mundo na mão

Somos um grão insignificante, num Mundo gigante 

Num ano foram vacinados oito milhões e seiscentos mil portugueses

Mas, há quem não aceite o recado

Não quer ser vacinado

Acredito que daqui para a frente

A evolução da pandemia vai ser diferente

Não morrerá tanta gente.

José Silva Costa

 

24
Dez21

A estrela

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A estrela

Uma estrela, à Terra, desceu

Para nos trazer a esperança

O Mundo recua e avança

Mas, em Dezembro tudo para, para o Menino adorar

O Natal consegue fazer florir os corações

O Mundo abraça-se e beija-se, há felicitações!

Nós, ainda-por-cima, no primeiro mês do ano, temos eleições

Por todo o país, os políticos desdobram-se em felicitações

São prendas e mais prendas para todas as idades

Por todo o lado, em todos os locais, vilas e cidades

Não fora o maldito vírus, que só nos faz maldades

Neste fim de ano podíamos bater mais uns recordes

De dinheiro queimado em fogo-de-artifício

De festas de fim-de-ano

De muito ajuntamento humano

Neste fim-de-ano os Governantes não se importavam de pagar champanhe a toda a gente

Mas, a pandemia não o permite

Há quem fique muito triste

Os Partidos Políticos preveem gastar mais de sete milhões de euros, na campanha eleitoral

Continuam a brincar às eleições, é raro cumprirem as legislaturas

Não custa nada, o povo é que paga

Eleições todos os anos para alegrarem os que gostam de andar, sempre, em campanhas eleitorais.

Vinte e uma forças políticas, não nos falta por onde escolher!

 

 

José Silva Costa 

 

22
Dez21

Lua!

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 Encantamento!

Hoje, vestiste a mais bela camisa de dormir
Ao teu encanto ninguém consegue resistir
Mal apareceste, já te vieste despedir!
Hoje, as nuvens não conseguiram ofuscar o teu sorrir
Há três noites que não me deixas dormir
Por mais que queira fechar os olhos
O teu brilho consegue-os abrir
Fico triste por te ver partir
Mas, viver assim, não ia conseguir!
O meu corpo não ia resistir
Passar as noites a ver-te florir
E, todo eu, a arder, na varanda
E, tu a prenderes-me, como fosses minha ama
Há milhões de anos com a mesma fama!
De todos encantares, seja dentro ou fora da cama.

José Silva Costa

21
Dez21

Renovação

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Renovação

 

Renovei o Cartão de Cidadão, sem sair de casa

Sessenta dias antes de terminar a validade, enviaram-me uma SMS, dizendo que me iam enviar uma carta, onde constariam os códigos, que se devem guardar durante a validade do cartão

A importância a pagar e os dados para o pagamento, no Multibanco

Poucos dias depois do pagamento, o Carteiro entregou-me o novo Cartão, tendo, apenas, de lhe dizer o número do Cartão, que tem uma duração o dobro do outro: 10 anos

As novas tecnologias ao serviço das pessoas: evitei fazer 25 Km, cada deslocação à sede de Concelho, poupei tempo, dinheiro e, ainda, contribui para uma menor pegada ecológica

Assim, não precisamos de nos preocupar com a validade do Cartão de Cidadão, porque seremos avisados com sessenta dias de antecedência

Também já tratei da renovação, Online, das nossas cartas de condução: minha e da minha mulher

Cada vez mais, os Serviços públicos têm de se desburocratizar, substituindo o papel pelo digital

E, para os cerca de dois milhões, que não têm uma morada digital, nas Juntas de Freguesia tem de ser criado um Balcão do Cidadão, onde essas pessoas possam tratar de tudo o que diga respeito aos Serviços Públicos

Não é admissível que continuemos a ver pessoas a dormirem ou em filas intermináveis à porta das Repartições Públicas

Temos de aproveitar e bem, tudo o que a ciência nos dá, incluindo a inteligência artificial

Exijamos aos Governantes, que todas essas ferramentas sejam colocadas ao serviço das pessoas, permitindo reduzir os horários de trabalho, para que tenhamos tempo para a família e lazer, em vez de encherem os bolsos dos donos das grandes empresas tecnológicas.

Não é a tecnologia, que nos rouba os postos de trabalho, é o uso que fazem dela!

 

José Silva Costa

 

  

 

  

 

 

 

 

 

 

16
Dez21

Sonhar!

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Sonho!

 

Sonhava ser poeta

Mas, a musa não foi descoberta

Assim, lá se foi a meta

Deve estar em parte incerta

A blogosfera é uma seta

Para chegarmos à hora certa

Temos de aproveitar a reta

Porque o tempo aperta

Corrermos como um atleta

Ficar, sempre, alerta

À mensagem correta

Aos bons textos de que a blogosfera está coberta

À amizade, nela, tão concreta.

 

José Silva Costa

13
Dez21

Vacinas!

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Vacinas!

Ser mãe e pai na pandemia

Todos os dias bombardeados com opiniões contraditórias

Têm de decidir se vacinam ou não as suas crianças

O que não acontecia antes da pandemia

Se bem que alguns já vinham contestando as vacinas

Animados por as doenças terem sido erradicadas

Graças às vacinas que foram sendo implementadas

Esquecendo-se que, se chegámos a esquecermo-nos

Das doenças tão temidas pelos nossos antepassados

Isso tinha sido devido às vacinas, que foram sendo produzidas

Lembro-me da primeira vez que fui vacinado

Tinha sete ou oito anos, foi com um aparo

Cujas marcas ficaram para o resto da vida

Foram à escola e vacinaram todos, sem contestação

Daí para cá tenho sido vacinado, sem hesitação

O meu Boletim Individual de Saúde é de 1964

Do Ministério da Saúde e Assistência – Direcção-Geral de Saúde

Ano em que fui vacinado pela segunda vez, porque era obrigatório

Ter a vacinação em dia

Para fazer exames Liceais, como, ainda, hoje acontece

Onde constam as vacinas inoculadas:

Vacinação Anti - Variólica

Vacinação com B. C. G.

Vacinação Anti – Tetânica

Vacinação Anti – Tifóide ou TD

Não constam as da vida militar

Onde tive direito a duas doses

Por não ter concluído a primeira recruta, por acidente

Despachavam uma dúzia, de cada vez, um ia espetando as agulhas, outro ia injetando a vacina

De pé, fazendo com que alguns desmaiassem, devido à espera pela inoculação

Eram injetadas na omoplata, à sexta-feira, para termos 3 dias para recuperar (sábado à tarde e domingo em casa)

Quase que não podíamos mexer o braço, eram doses bem aviadas!

Mas, permitiram-nos passar mais de dois anos, em Angola, de boa saúde

Por ter vindo de férias à Metrópole, exigiram que fosse vacinado contra a febre-amarela

Durante este ano:

Covid-19, Vacina AstraZeneca:

Primeira dose

Segunda dose

Vacina de mRNA contra a Covid-19 (com nucleósido modificado) da Pfizer

Terceira dose

Oxalá fique por aqui!

 

José Silva Costa

 

 

 

 

   

 

12
Dez21

Contos de Natal

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contos de natal 2.jpg

Contos de Natal

Que bonito postal!

A Olga Cardoso pintou

Para alegrar o Natal

Com os Contos que vão ficar

De autores que passam horas a navegar

Comentando os posts uns dos outros

Juntos, num livro!

Para sempre, a lembrar o Natal

Que tem o condão de o Mundo juntar

Para o nascimento do menino, celebrar.

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

08
Dez21

A vida pode espear!

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A vida pode esperar!

 

É Natal, os sinos estão-nos a chamar

Já nasceu o Deus Menino, vamos vê-lo

Todos os anos nos vem visitar

É tempo de, com todos, festejar

Já nasceu o Deus Menino para nos salvar

Vamos todos, o Deus Menino, beijar

É tempo de paz, de alegria e harmonia

Vamos todos fazer com que nasça um novo dia

Onde todos caibamos, sem muros, nem murros

Temos de ser solidários com aqueles que estão desesperados

Ninguém consegue, toda a vida viver sem um futuro ter

Quando perdemos a esperança, já morremos

Não podemos continuar a empurrar os nossos irmãos para a morte

Já basta a falta de sorte: nascer no meio das bombas, no desnorte

Nascer e morrer em campos de refugiados

Sem nunca saber o que é viver em paz, ter um país, emprego, pão

Nascer e viver no meio da confusão, à espera que lhes deem a mão

Que um dia encontrem uma nação, onde possam ganhar o pão

Como é bom, ter um lugar, onde em paz, a vida possa passar

Sem o egoísmo de querer tudo e de todo o mundo querer percorrer

Enquanto outros, nem sequer têm onde morrer

Mas só ouço as palavras vencer, ser o melhor, passar à frente do outro

Ser mais competitivo, pôr a carreira acima de tudo, vestir a camisola da empresa

A vida pode esperar e a maternidade também, depois da reforma logo se vê.

 

José Silva Costa 

 

 

 

02
Dez21

Hoje!

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Em tempo de pandemia

 

Tempos incertos

De medos certos

Queremos garantias

Mas quem as poderá dar!

Se todos estamos a aprender

Com este novo vírus, a viver

Exigem-se vacinas eficazes

Como se tivesse passado tempo para isso

Questiona-se tudo

E, os istas ( negacionistas, anarquistas) destroem o que podem

Como se isso ajudasse alguém!

Se não acreditarmos nos cientistas

Vamos acreditar em quem!

Andamos nisto há quase dois anos

E, infelizmente, sem fim à vista

Há quem ache, que disto não se deve falar

Como se se não falar ajudasse a acabar

Temos é de enfrentar a realidade

Os Governantes temem os ajuntamentos no  Natal e ano novo

Mas não quiseram evitar um ato eleitoral

Porque só pensam nas suas ambições

Quanto ao Natal, com ninguém me vou juntar

Primeiro quero a saúde preservar

Para no futuro, o poder comemorar

Natal poderia ser todos os dias

Se nós quiséssemos!

José Silva Costa

 

01
Dez21

Bem-vindo, Dezembro

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Bem-vindo, Dezembro

 

O mês mais aguardado

Por miúdos e graúdos

O mês dos encontros e reencontros

Da festa do Natal e ano Novo

Da troca de prendas, abraços e beijos

De votos de muitas felicidades e próspero Ano

Por todo o lado, anuncia-se o Natal

Montras enfeitadas com estrelas e pais natais

Luzes a brilharem nas ruas, nas montras, por toda a parte

É a melhor altura, para usar toda a arte

Para tudo vender e espalhar felicidade, que farte

Tudo o que seja para festejar o Natal e Ano Novo está esgotado

Estava tudo cansado, ansioso, desgostoso, esfomeado

Por há muito não termos um mês tão maravilhoso

Como é bom ver o nosso povo alegre e contente

Festejar com entusiasmo e esperança o Natal e o Ano Novo

Como se fosse começar um mundo novo

Aproveitemos esta euforia, para festejar, em cada manhã, um novo dia

Escutemos a última e mais bela melodia

De uma coisa temos a certeza, vamos ter um novo ano

E, isso é motivo para abrimos os braços de esperança

Como seria bom, que todos os meses fossem Dezembros!

Ver as crianças espalhar toda a sua alegria

Rezar ao Pai natal, que não se esqueça de os abençoar

E os adultos desejarem, uns aos outros, Feliz Natal e Bom Ano Novo

Não há mês, que te igual!

Fazer parar o Mundo inteiro

Para o Menino adorar

Numa ceia, toda a família e amigos, juntar

Não há magia nem alegria, como ver as crianças, as prendas, desembrulhar

José Silva Costa

 

 

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