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cheia

cheia

25
Nov21

Inverno

cheia

O inverno

 

Chegou o inverno

Antecipou-se um mês

Como há pessoas que não respeitam a sua vez

Assim o inverno fez

Podíamos muito bem desfrutar de mais um mês

De um tempo ameno, de um suave outono

Mas o inverno usurpou esse tempo

Para nos impor o seu rigor

Frio, vírus, doenças, dor

Queiramos, ou não!

O tempo não está na nossa mão

Temos de nos adaptar a ele

Já fui ao armário

Mais roupa tirar

Vou-me enroupar

Vestindo peças de roupa

Até não ter frio

Uma vantagem de não sair

Aqui do meu quintal.

 

José Silva Costa

 

 

23
Nov21

Em casa alheia

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Em casa alheia!

Hoje estou em: https://milorde.blogs.sapo.pt

Fui muito bem recebido, à entrada, num lindo jardim, a rodear uma grande mansão

No salão, com vista para o mar, bebi um ótimo chá, na companhia do anfitrião

Que me pediu, para escolher o dia mais feliz da minha vida, uma escolha difícil, todos têm sido felizes, uns mais que outros!

Passem por lá, bebam um chá e assinem o livro de visitas.

Um feliz dia para todos.

18
Nov21

Mar

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A ver o mar

 

Todos os dias vamos ver o mar

De manhã, bem cedo, antes do sol nascer

Gostamos de beber o ar do mar

É salgado, fresco, puro, azul

Enquanto caminhamos vamos contando os barcos

Que andam na pesca, junto à costa

Enquanto está escuro vêem-se, todos iluminados

Quando desligam as luzes são mais difíceis de se verem

Escondem-se entre as ondas: são do tamanho das cascas das nozes

Ao longe, na linha do horizonte, vêem-se uns maiores

Apesar da distância, nota-se que são gigantes

Ou são cargueiros, ou paquetes

Temos encontro marcado com dois coelhos, ou coelhas, ou um casal, não sabemos

Alimentam-se junto ao canavial, para poderem, mais facilmente, esconder-se

Não vá a águia, que também tem encontro marcado connosco, querer apanhá-los

Ela posiciona-se sobre o candeeiro da iluminação pública, por cima da lâmpada

Fica ali, uns bons minutos, a observar tudo à volta, na esperança de um bom pequeno-almoço

À espera que, naquele lusco-fusco, um rato, uma cobra, um coelho, saía da sua toca

Vai mudando de candeeiro, observando tudo à sua volta, até desaparecer em direção ao pinhal

Um dia ou outro não aparecem, nem dão justificação

O que faz com que fiquemos preocupados com a sua situação

Amanhã, vamos ver se voltarão.

 

José Silva costa

 

 

 

15
Nov21

A pintura

cheia

A pintura

 

O vento liso desliza suavemente sobre o monte

Leva o perfume e o branco frio à sua frente

Tudo à sua volta é atraente

As altas árvores, de folhas pintadas com as cores do outono, encantam

Mostram-nos um lindo quadro, pintado pela Natureza

O riacho corre, sonolento, encosta a baixo, amolecendo a sua dureza

Com pressa de dar de beber ao rio, vazio

Triste, por ver as hortas, das suas margens, mortas

Pomares sem flores, cheios de dores, a morrerem de sede

As abelhas estão preocupadas, sem flores, por quem é que vão ser alimentadas?

Esperam que aqueles que vivem do seu tralho, não as abandonem

A biosfera é composta de muitas interdependências

Esta nossa casa tem muitas vizinhanças

É da nossa responsabilidade mantê-la habitável

Mas, a nossa ganancia não é sustentável

Queremos, sempre, mais e mais

Desflorestamos tudo, para termos mais terrenos aráveis

Sem nos preocuparmos com quem vivia lá dentro

Que ficou sem qualquer sustento!

Será que ainda vamos a tempo de virar este momento?

Os técnicos dizem que não podemos perder mais tempo.

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

04
Nov21

Sonho

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O sonho

 

No sonho quente do outono

Dormem as bonitas cores

Que cobrem o chão com os seus odores

Como se as folhas fossem flores

Mas não passa de um sonho!

Os dias espreitam o pouco sol

Por entre nuvens de água mole

Fazendo com que raios de frio

Provoquem fumo no rio

Pessoas e animais sentem um arrepio

Ambicionam por um dia de estio

Que faça esquecer o vento branco

Que deixa as aves sem canto

Cobertas por um manto, sem encanto

Presas no gelo, em pranto

À espera por um dia que seja santo

Que as tire daquele desencanto

A tempo de celebrarem o Natal.

 

José Silva costa

 

 

 

 

 

 

01
Nov21

Outono

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Outubro

 

Colhemos as últimas flores de outubro

A chuva veio dar um novo perfume a tudo

O sol, cada vez, acorda mais tarde e deita-se mais cedo

O dia das bruxas trouxe-nos o horário de inverno

Não é o inferno!

São dois meses com menos horas de sol

Voltámos aos armários para tirar os agasalhos

O frio já arrefece os telhados

Os campos rejuvenescem depois de molhados

Longas noites agarrados

No aconchego dos teus braços

Ocupamos os nossos espaços

Na sombra dos cansaços

Plantamos os nossos sonhos

Na esperança que cresçam risonhos

Nos ombros de um qualquer mês

Não temos preferência

Os doze são encantadores

Todos diferentes

Todos dignos das nossas sementes

E, nós estamos gratos pela sua companhia!

E pela alegria de cada dia

Porque a vida é uma bonita sinfonia.

 

José Silva Costa

 

 

 

 

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