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cheia

cheia

10
Ago20

O futuro

cheia

A vida

 

Na curvatura do ventre

Germina a semente

Que vai dar luz ao futuro e ao presente

Para o mundo seguir em frente

Avançar e ser transparente

Em qualquer vertente

Um sonho de toda a gente

Ser inteligente

Mudar os nossos hábitos é urgente

Com uma solução convergente

Com um empenhamento permanente

Cada um com a sua mente

No prossuposto de que ninguém mente

De que todos fazem o suficiente

De que ninguém engana o cliente

De que ninguém é demente

De que ninguém, ao bem comum, é indiferente

Cada um diz o que sente

Mesmo que esteja ausente

Deste mundo, que é um continente

 Para o qual trabalha arduamente

Para além do humanamente.

 

 

José Silva Costa

 

 

 

04
Ago20

As crianças!

cheia

Colónias de férias

 

Onde estão as crianças, que enchiam as praias?

Esvoaçando como as gaivotas

Este ano sinto falta dos seus sorrisos, do seu barulho

Do momento tão esperado

Quando os banheiros autorizavam a sua entrada no mar

Pareciam um cardume a saltitar

Sempre muito atentos, não fosse alguma perder o ar

Na areia, não se cansavam de brincar

Era uma alegria vê-las a construírem os castelos dos sonhos

Para elas não havia impossíveis

Tudo era realizável

Até nos dias em que não se via o sol

As correrias aqueciam e davam asas à liberdade

Eram umas férias de verdade

Que marcam, para sempre, a idade

Por onde andarão, este ano, as gaivotas que me faziam lembrar a mocidade!

Este vírus cortou-lhes as asas, não podem voar em bandos

Era ver os autocarros, uns atrás do outros, a despejarem flores na praia

Eram salpicos de perfume e sorrisos para todos.

 

José Silva  Costa

 

 

 

 

 

 

 

 

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