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cheia

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31
Jan20

A Europa

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Divórcio

Nunca esta palava teve tanta utilização

Hoje é regra, era exceção

Um casamento de quase meio século

Hoje formalizarão a separação

Como em todos os divórcios

Os filhos são os grandes prejudicados

Mas, hoje ninguém quer ser solidário

À mais pequena dificuldade

Cada um vai para seu lado

Não importa o contratado

O individualismo é ativado

Cada um no seu quintal instalado

E a cooperação, que tanto tem dado!

Fica no adiado

Porque o egoísmo foi privilegiado

Quando a solidariedade é o apreciado

Tudo vai ser prejudicado

Porque alguém foi enganado

Prometeram-lhe a glória do passado

Mas, o império está esgotado

Ninguém quer voltar a ser colonizado

Mas, o Governo da CE. não pode continuar, no seu Palácio, instalado

Tem de descer ao povoado

Tem de ouvir os povos

Não podem continuar na redoma de vidro

Com todas as suas mordomias

Enquanto os povos perdem regalias.

 

José Silva Costa

  

 

 

 

 

28
Jan20

A noite!

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Fim do Ano

Na solidão

No meio da multidão

Procuras uma ilusão

Um beijo, um abraço

No calor da noite

Um olhar, um voto de feliz ano

Nas lágrimas do fogo-de-artifício

Limpas as tuas

Tanta gente nas ruas

Mas, tu sentes-te nua

Nem o calor do champanhe

Te aquece

Quando o novo ano chegar

Quando tudo acabar

Vais para casa sonhar

Quando acordares

Da bebedeira coletiva

Vais chocar contra a dura realidade

Os muitos milhões gastos na passagem do ano

Não te vão ajudar a afastar a solidão

Tudo volta a anterior tristeza

Mais mortos devido à violência doméstica

Mais mortos nas estradas

Mais mortos nas guerras

Mais intolerância

Mais desigualdades

Menos fraternidade

E, tu recordas

Os votos de feliz ano

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

 

27
Jan20

Finalmente!

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 Finalmente!

Feliz Ano Novo

 

Estas três palavras brilharam, nas Bocas de todo o Mundo, nos últimos e primeiros dias dos anos de 2019 e 2020, mas deviam brilhar todo o ano,

Agradeço a todos o carinho e a preocupação pela minha ausência, a todos, muito obrigado

Mais de um mês privado do vosso convívio, foi um duro castigo, que o meu computador me impôs, por não o ter reformado em Agosto

Nessa altura, o ecrã começou a dar sinais de cansaço, aparecendo com uns risco horizontais, impedindo-me de o visualizar por inteiro

Levei-o a um técnico, que lhe colocou outro ecrã, obrigando-o a continuar a trabalhar

Mas foi sol de pouca dura, passados pouco mais de quatro meses, pelo Natal, rejeitou o novo companheiro

Logo numa altura em que máquinas e pessoas não devem ficar doentes, porque fábricas e hospitais fecham para as férias de Natal e Ano Novo

Como estava dentro da garantia, o técnico quis obriga-lo a aceitar outro ecrã o que não consegui

Mandou vir outro ecrã, o qual também recusou

O técnico e o fornecedor dos ecrãs entrarem em conflito

O fornecedor dizia que os ecrãs eram compatíveis, que o computador é que estava avariado

Por sua vez, o técnico afiançava que o computador estava bom, que os ecrãs é que não eram compatíveis, fazendo com que o fornecedor lhe mandasse um segundo ecrã, que o computador voltou a recusar

O técnico não se deu por vencido, fez uma terceira tentativa, mandou vir um de Espanha. Que teve a mesma sorte

À terceira foi de vez, entregou-me o computador e os 150,00 euros, que tinha pago, pela reparação

Foram treze anos de convívio! Foi com ele que viajei por todo o Mundo, interagi com muitas pessoas, que, infelizmente, nunca vou conhecer pessoalmente

Tantos segredos, tristezas, alegrias, leituras, comentários, fotografias, confidências, sonhos, venturas, desventuras, que partilhámos

Foi com grande pena minha que acordámos a separação amigável

Ele disse-me que também estava muito triste, mas que era fiel ao seu primeiro, amado companheiro

Para continuar a beneficiar do vosso convívio, tive abrir os cordões à bolsa

Pior, tive de quebrar o mealheiro, para comprar o meu segundo computador portátil.

Para todos, um feliz e próspero, Ano Novo

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

  

Bom

 

 

 

 

 

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