Bem-vindo!
O Inverno
Este ano vai chegar vestido a rigor
Não vai vestir a roupa do amor
A tua roupa tem cor: é escura!
Não vale a pena vires de cor-de-rosa
Porque as tuas roupas são:
Vento, frio, chuva, neve
Lá que faças umas trevas pelo Natal!
Tudo bem, e as famílias agradecem
Vires disfarçado é que não é do agrado
Porque não podes deixar de fazer o teu trabalho
Por muito que ele não seja, por alguns, apreciado
O vento, o frio, a chuva, e a neve são tão precisos, como o sol é amado
Por seres incompreendido e mal olhado é que foste beneficiado
Com a maior festa da família, no teu reinado
Privilegiado, por seres, por dois anos, beijado
Portanto, não se sintas acanhado
Alguém tem de fazer o trabalho aturado
Porta-te bem nas madrugadas
Para que ninguém te culpe pelas mortes nas estradas
Já nos basta a “Elsa,” ter fechado o Outono, com morte e desgraça
Para lavar os rios, que tanto precisavam, podia ter tido mais cuidado
Para se ver um rio alagado
Não era preciso ter tudo estragado
Ainda bem que não é, por nós, o tempo, governado
Feliz Natal para ti e para todos nós.
José Silva Costa