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cheia

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28
Set19

O Cosmos

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O ambiente

Se não lutarmos pelos nossos sonhos, quando somos jovens, quando o faremos?

Quem é que, na juventude, não teve ilusões de que tinha uma missão a cumprir?

Enquanto não estamos enquadrados é que podemos desafiar o Munto

Podemos manifestar-nos, desafiar as autoridades, até arriscar a vida

Porque, quando voltamos para casa, temos mesa assegurada, pelos nossos pais

Que, mesmo que o não digam, ficam sempre um pouco orgulhosos da nossa irreverência

Não foram os professores da Universidade de Coimbra, que em 1969 romperam com o amem à ditadura, aquando da visita do Presidente da República, Américo Tomás, mas os estudantes!

Não foram os Generais, que fizeram o 25 de abril, foram os Capitães

Quando o Mundo pula e avança, são, quase sempre, os jovens, que forçam a mudança

Diogo Quintela, dos gatos fedorentos, escreveu um texto enorme, a dizer cobras e lagartos da Greta Thunberg e de todos os que a seguem, como se a rapariga estivesse a lançar bombas atómicas, como as que os americanos lançaram no Japão, no final da segunda guerra Mundial

Há quem não consiga suportar, que uma pirralha, os questione e os acuse de estarem a dar cabo do Cosmos

Acusam-na, entre outras coisas, de ter ido de barco, para a América, ainda, por cima, de um milionário

Muitas vezes, para que as coisas surtam efeito, é preciso dar murros nos estômagos das pessoas!

Foi o que fez, a Universidade de Coimbra, ao proibir a carne de vaca, porque se, simplesmente, tivesse reduzido a quantidade, ninguém teria dado por nada

Assim, todo o país ficou em polvorosa e o assunto foi amplamente debatido

O mesmo está a acontecer com a Greta Thunberg, que já fez com que em 170 países, os jovens se mobilizassem, na defesa do ambiente

Portanto, deixem a rapariga em paz, deixem-na sonhar e tentar realizar os sonhos, enquanto não for capturada, pelos interesses instalados

Ela, ainda não proibiu ninguém de comer carne de vaca, nem de andar de avião!

Mas, os jovens que aderiram à sua causa, depois de terem sido arrastados pela polícia, para desbloquearem a avenida, talvez pensem no que andam a fazer de errado: acelerar nas autoestradas, provocando mais poluição, consumindo mais do que o necessário, provocando o esgotamento dos recursos

Não vamos mudar de hábitos de um dia para o outro, mas, com o tempo vamos mudando os nossos comportamentos, como aconteceu com as centrais nucleares e as centrais a carvão, que, felizmente, já poucos defendem.

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

26
Set19

Mais um ano!

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Meu amor

Ao encanto dos teus olhos não resisti

Ao baloiçar do teu corpo me prendi

O amor não pode ser explicado

Quando menos se espera, está-se apaixonado

Tudo muda, tudo sorri

Nunca mais te esqueci

Desde o dia em que te vi

O teu sorriso prendeu-me, para sempre

A vida a dois é exigente

Mas tem muito de atraente

O fruto é a mais bela semente

O amor é mais forte que a mente

Vira a cabeça a muita gente

As estrelas são o penteado

O caminho está animado

Vamos cumprindo o fado

De braço dado

Vamos comtemplando o passado

Não podemos ver o futuro!

Cada ano é mais um obstáculo ultrapassado

Agradecemos este tempo beijado

Mais um ano está começado.

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

20
Set19

Despedidas

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Despedidas

O verão já há alguns dias que se vem despedindo

Menos sol, menos calor, ameaças de chuva

Acaba o verão, a estação que nos aquece o coração

Das férias, dos encontros com os amigos

Aquela que faz parar a planície

Quando os termómetros ultrapassam os quarenta graus

Animais e plantas, no pico do calor, fazem uma pausa

Para dormirem uma sesta

Acabou-se o tempo de andar ao leu!

Enquanto, nós, vamos tendo necessidade de vestir mais peças de roupa!

Algumas árvores já se começaram a despir

Vão, todas, as folhas deixar cair

Para passarem o inverno, nuas

Para na primavera se vestirem, de novo

Com roupa nova e perfumada

Vamos entrar no outono

Uma estação associada à reta final da vida

Antes do inverno eterno.

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

17
Set19

A água!

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A água

A Água! Esse líquido precioso

Mais, do que o ouro, valioso

A que nunca demos muita importância

Por cair do céu com abundância

Caía devagar, ritmada, parecendo um bailado

Para matar a sede, a todos, suavemente

Durante dias, ou meses

Agora, caí abruptamente, em horas, o que caía num ano

Revoltada, agressiva, mata, destrói tudo o que lhe aparece à frente

É uma torrente impetuosa a castigar tudo e todos!

Tão necessária e desejada

Agora, chega, quase sempre, desesperada

Parece que se cansou de ser ignorada

Desprezada, mal tratada

Tanto animal e planta desesperados com a sua ausência

Nos humanos, os mais evoluídos, procuram-na a centenas de metros de profundidade!

Os outros rezam para que volte

Dela, depende a vida

Sem ela, teremos agonia e morte.

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

13
Set19

Joias e coroas

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Joias e coroas

Amores, ao sabor dos tempos

Já chegou a ser paixão

Em tempos, pela educação

Mas nunca chegaram a casar

Foram muitos anos de namoro

Que na legislatura, acabada

Deu em grande discussão

Acabaram com a relação

Nova legislatura!

Nova joia da coroa: a saúde

Mas ao contrário do que o povo diz:

“Vão-se os anéis, fiquem os dedos”

No caso da saúde, já se foram os anéis e os dedos.

Ontem foi o ambiente, hoje é a saúde, amanhã o que será?

Uma política ao sabor de relatórios, sondagens, sem qualquer estratégia

O que interessa é manter o poder, custe o que custar

Para o mês que vem, vamos votar

Uma nova Assembleia, escolher

De onde sairá um Governo, para nos tornar

Num país mais próspero, mas igualitário, menos corrupto

Menos burocrático, mais competitivo, menos clientelismo

Num país desenvolvido, capaz de fixar os seus valiosos filhos

Para com os seus conhecimentos o enriquecerem

Não precisando de irem, os outros, enriquecer.

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

 

08
Set19

Desenvolvimento sustentável!

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Guerra ao plástico!

Depois de seis décadas de convívio, vamos começar a despedir-nos, reduzindo a sua presença

Nos nossos lares

Não fomos capazes de o controlar, o mesmo aconteceu com o nuclear

Ambos foram fatores de grande desenvolvimento

Com um conseguimos energia barata!

Com o outro a criação de tantos produtos, que até criámos a alimentação, dita de plástico

Como não conseguimos controlar os resíduos, só nos resta tentar reduzi-los!

Como, mesmo com tanto desenvolvimento, não conseguimos acabar com a fome!

Então, vamos tentar criar um desenvolvimento, que seja mais sustentável

Mas, para isso, é preciso abdicar de muitos dos nossos hábitos!

Deixar de, nos últimos vinte anos de vida, viajar por todo o muno, todos os dias

Andar mais de transportes públicos, menos de carro particular

Não trocar, todos os dias, de telemóvel, de carro, de camisa, de gravata, etc.

O que significa produzir menos, dando origem a mais desemprego

Portanto, não é fácil dar uma vida digna a todos, sem que haja uma grande revolução na nossa maneira de viver e estar neste planeta

Como sempre, nós vamos sempre à frente

Já nos vimos livres do nosso reator nuclear

Em Março, em segredo, foi para os Estados Unidos da América

Mas, dos resíduos, ainda não!

Felizmente, que não foi avante a construção da central nuclear.

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

 

03
Set19

A Medicina!

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Mãe

A realização de um sonho

Graças à medicina

A prenda mais desejada

Para quem temeu

Que o sonho, de ser mãe, fosse impossível!

Quanta gratidão há?

Nesses dois enormes e lindos olhos!

Que a todos dão força e encanto

Como que a dizerem, consegui!

Incentivando, todos, a lutarem pelos seus sonhos

Porque a vida é só isso!

Uma luta constante, para atingir os sonhos.

 

José Silva Costa

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