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cheia

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29
Ago19

Princesa (2)

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Agosto, 2002

 

Perfume, quente, no vento

Das Primaveras passadas.

São duas, são horas amadas

Agosto, em cada ano esperado.

Na graça do teu andar

És borboleta a esvoaçar

Perfume, ao vento, no ar

És uma estrela a brilhar.

Nos olhos, a estrela Polar

Nos lábios, o riso do mar

No cabelo, as suas ondas

No corpo, o seu baloiçar.

És futuro, és esperança

Tantos sonhos por realizar!

És Terra, és Fogo, és Ar.

Oh! Em ti está o continuar

 

José Silva Costa

24
Ago19

Princesa

cheia

13 de Abril de 2000

 

Minha flor em crescimento

Já sinto o teu calor

No perfume do teu ardor

A meses do teu nascimento.

 

No bico duma cegonha, de vento

Como anjo em andor

Tens todo o meu amor

Sonho com o teu movimento.

 

Num mês de Agosto

No calor das estrelas

Espera-te o brilho do Sol.

 

Num mar de velas

Afundas o teu rosto

Vendo, o céu de Luas amarelas.

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

20
Ago19

Adolescência!

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No perfume e brilho dos dezoito anos, vividos

Todas as ambições e sonhos são permitidos

O Mundo é pequeno, para todos os ímpetos dos sentidos

Tudo parece eterno, quando, afinal, tudo é curto, fogaz, sem desmentidos

 

É o tempo de colher todo o vigor dos verdes anos

De construir castelos feitos de sonhos

De apanhar as nuvens e viver em todos os planos

Como se todos fossemos humanos

 

Adolescência, maior de idade, vaidade, a mais bonita idade

Tudo translucido e colorido sem adversidade

Na beleza da auria que circunda a longevidade

De um tempo sem limites, cheio de ansiedade

 

Um tempo promissor, cheio de luz, cor e furor

Em que em tudo empenhamos o nosso ardor

Como se estivéssemos a regar uma flor

Cujo crescimento vai depender da sorte e do amor.

 

José Silva Costa

 

13
Ago19

As mãos

cheia

As mâos

Nas nossas mãos, nuas

Está o selo da confiança

Quando as apertamos com a esperança

De que a amizade nunca morrerá

Nas nossas mãos está a segurança

Do sorriso de uma criança

Quando caminhamos de mão dada

Por uma perigosa estrada

À procura de uma aventura encantada

Nas nossas mãos está a ambição

De abraçarmos todo o Mundo, todos os nossos irmãos

Com o maior aperto de mão

Nas nossas mãos está a sensibilidade

De as dúvidas acariciar

Quando alguém nos procurar

Para o ajudarmos a suportar

A dor, que sozinho não está a conseguir aguentar

As nossas mãos, também podem tocar um coração

Que esteja em grande sofrimento

Apertemos a mão, a todos, como sinal de amizade e igualdade.

 

José Silva Costa

 

 

 

 

 

 

08
Ago19

O contabilista!

cheia

O contabilista

Este agosto está muito desgostoso com o tempo

No Norte chove, no Sul está calor, no Centro faz frio

Uma grávida não tinha vaga, em Faro, mandaram-na para o Amadora-Sintra

Perdeu a bebé!

Não é só o tempo que está esquisito

As prioridades também estão a mudar

Um contabilista nunca terá a sensibilidade de um humanista

Se, ainda, por cima, endeusarem o contabilista

Então, ele terá toda a presunção

De que as contas valem mais que o cidadão!

Não compreendo a razão

De estarem tão contentes com o contabilista, em questão

Foi por receberem mais um tostão!

Não pensem que só acontece aos outros!

Amanhã, podem ser vocês a terem de ir de Braga para Faro, à procura de uma consulta de urgência.

José Silva Costa

 

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